Farmácias e drogarias
Experiência do cliente nas farmácias: dicas para 2024
Setor está aquecido para esse ano, e as tecnologias ganham destaque para otimizar a gestão, atendimento e ótima experiência do
Por Leandro Ruggero, Gerente de Ofertas na Linx.
A venda fiada ou a “cadernetinha” ou “caderninho” ainda estão muito presentes no dia a dia do varejista farmacêutico, principalmente nas cidades fora dos grandes centros. Porém, essa prática pode trazer um grande prejuízo financeiro para o seu estabelecimento. Para ajudar na vida financeira do seu negócio, aqui vão alguns argumentos sobre a importância de parar de adotar essa prática e dicas de como orientar o seu cliente a usar outras formas de pagamento.
Primeiro, vamos entender por que os varejistas ainda fazem uso dessa forma de pagamento. Essa é uma prática muito antiga, pois as opções de pagamento eram escassas, o crédito era mais complicado, sem falar na hiperinflação. Assim, uma forma que os comerciantes encontraram para não perder a venda e fidelizar seus clientes foi adotar essa prática.
O tempo passou e essa prática nas farmácias perpetuou de pai para filho, e está presente até os dias atuais. Só que manter esse tipo de pagamento vivo traz um grande risco do varejista ter um prejuízo duplo: não receber o pagamento e ficar sem o produto.
Com a chegada das novas formas de pagamento, uma alternativa para manter aquele cliente que não tem cartão, é oferecer a opção de pagamento como o Pix. O pagamento independe do crédito e ainda garante um crédito na hora na conta do farmacêutico.
Uma alternativa para não vender fiado é orientar seu cliente a utilizar o cartão de crédito. Muitos consumidores, principalmente os idosos, utilizam a fiado ou cadernetinha, pois pagam tudo em um único dia com o prenuncio de ser mais fácil de controlar suas despesas pessoais. Essa prática – de pagar tudo no mesmo dia – pode ser feita com cartão de crédito, que tem as mesmas características de pagamento e ainda podem gerar pontos para trocar por outros produtos.
Além disso, essa também passa a ser uma alternativa para quem não tem dinheiro imediato para o pagamento. Com isso, o controle dos gastos é maior para o consumidor e a segurança é total de que o varejista vai receber o valor da compra. Afinal, se o cliente não pagar, o varejista terá que cobrar o cliente devedor e isso pode gerar confusões e até inimizades.
Vender fiado também gera a incerteza do recebimento e isso impede um melhor fluxo de caixa, atrapalha além da sua organização financeira. No segmento de farmácias e drogarias, a reposição é praticamente diária, portanto, não ter a provisão de quando e quanto irá receber impacta diretamente no planejamento das compras e, consequentemente, na saúde do negócio.
Dessa maneira, oferecer novas condições de pagamento e novas datas de compras para seu cliente (por exemplo, 1 dia após o recebimento do salário, assim ele sempre terá dinheiro para o pagamento à vista), além do clássico aviso “não vendemos fiado” atrás do caixa, pode auxiliar na comunicação da sua mudança, mas garantindo uma alternativa para reter seus clientes.
O “não vender fiado” não é a única forma de conquistar excelência na integração e gerenciamento do pagamento e estoque. Um fator importante é contar com os relatórios que um sistema de gestão farmácias proporciona, que tornam possível controlar estoques, verificar divergência de valores de compras, além de checar o custo da mercadoria vendida.
Quer ir um passo além? Então, opte por uma solução integrada, para consolidar as diversas formas de pagamentos em um único local, e tenha uma visão geral dos recebíveis, facilitando seu fluxo de caixa e auxiliando em seu negócio. Dessa forma, tanto o consumidor quanto você, varejista farmacêutico, aposentam de vez o caderninho.