Varejo digital em 2022: confira 6 tendências

Varejo digital em 2022: confira 6 tendências

Da nuvem à segurança, passando pelo delivery imediato e por jornadas de compra integradas, saiba o que precisa estar no seu varejo digital em 2022

Os últimos dois anos representaram uma revolução no varejo brasileiro. A digitalização dos negócios, acelerada pela pandemia, vem transformando o relacionamento com os consumidores e fazendo com que as empresas precisem ser mais ágeis para tomar decisões em um ambiente competitivo que muda com frequência.

A aceleração do omnichannel em 2021 mostra o tamanho da mudança do varejo. Segundo números da Linx Digital, na Black Friday 2021 houve um aumento de 82% na quantidade de lojas omnichannel ativas, a participação dos pedidos enviados pela loja mais próxima aumentou 14 pontos em relação a 2020 e representou 30,6% de todos os pedidos omnichannel.

Mas não é só no omnichannel que as mudanças estão acontecendo. Mudanças sociais em direção à sustentabilidade e a à diversidade se combinam com preocupações com segurança e privacidade dos dados. A experiência dos clientes está sendo moldada pelo uso da tecnologia – e o varejo precisa ter novas habilidades para lidar com consumidores mais bem informados e empoderados.

Varejo digital em 2022

O varejo digital em 2022 precisa estar atento a 6 tendências. Não são pontos de atenção para o longo prazo – são questões que precisam fazer parte do seu negócio ainda este ano. Se você quer estar perto dos seus clientes e vender mais, fique de olho nestes 6 pontos:

1) Nuvem: onde tudo começa

A computação em nuvem é mais que uma tendência. Cloud pode ser considerada uma necessidade estratégica para todo o varejo: é o alicerce da inovação digital do setor. De acordo com um estudo realizado pela consultoria EY, em 60% das empresas a nuvem respondeu pela maior parte dos investimentos em tecnologia nos últimos dois anos e em 53% a tecnologia deverá continuar respondendo pela maior parte dos investimentos.

Cloud computing não é mais uma tendência de longo prazo. Na realidade, é algo básico para promover inovação e encarar TI de uma forma estratégica. Basear uma parcela cada vez maior de seus sistemas na nuvem é uma forma de aumentar a flexibilidade, ter mais capacidade de investimento e testar novas possibilidades no varejo digital em 2022.

2) Deep Retail: a hora é agora

Os dados são cada vez mais importantes para a gestão do varejo – e essa é uma grande oportunidade. Poucas empresas já se consideram maduras na análise e tomada de decisões com base em dados. Por isso, a capacidade de analisar informações para personalizar o relacionamento com os clientes é um diferencial.

Para entender o seu público, identificar necessidades e desejos e personalizar o relacionamento, o varejo precisa acelerar o uso de machine learning e Inteligência Artificial. Embora dados já estejam sendo usados para determinar modelos de comportamento e identificar oportunidades de venda, você pode fazer muito mais.

Coletar mais dados dos clientes nas visitas às lojas físicas e nas navegações online traz benefícios para o marketing, para as promoções e mesmo para o relacionamento na cadeia de suprimentos. Sabendo exatamente o que os clientes desejam comprar, o varejo melhora sua capacidade de negociação com a indústria e otimiza seus investimentos em estoques.

Outra área em que o deep retail traz vantagens é nos Centros de Distribuição. O uso de robôs, sensores, visão computacional e processamento de linguagem natural diminui erros e aumenta a produtividade da logística, reduzindo custos e aumentando os resultados das empresas.

3) Priorize a segurança

Com o aumento do volume de dados, também aumenta a preocupação com a segurança das informações. Desde o início da pandemia, o número de ataques de ransomware cresceu 148%, mostrando que esse tema precisa ser visto como prioritário. Como parte do varejo ainda não está 100% aderente à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), esse continua sendo um ponto de alerta.

E não basta pensar no momento presente. O avanço tecnológico faz com que novas ameaças surjam – colocar a segurança como base para o desenvolvimento de novas soluções será inevitável. Do treinamento das equipes às parcerias com fornecedores de TI, é hora de o varejo colocar a segurança em primeiro lugar.

4) Pense em ecossistemas

Hoje em dia, é impossível acompanhar todas as inovações. É muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, e faltam recursos e profissionais para dar conta de tudo. Muitas vezes, a melhor solução é desenvolver parcerias. Quando um varejista faz parte de um ecossistema, consegue se beneficiar de soluções e inovações criadas por um parceiro ou fornecedor.

Neste ano, abandone a ideia de “fazer tudo em casa” e busque parceiros especialistas em cada função. Muitas vezes, será mais rápido e menos custoso firmar uma parceria com alguém que seja especialista em determinada área que a sua empresa não domina, do que desenvolver um produto do zero internamente. Assim, você une diferentes expertises e conhecimentos, e aumenta seu portfólio de produtos e soluções.

Foque também em estreitar relacionamentos com seus clientes. Quanto mais próxima e sólida for a relação, maiores são as chances de reter e fidelizar seu público. É nesse ponto que o varejo digital em 2022 pode se diferenciar.

5) Una o online ao offline

O varejo online cresceu muito nos últimos dois anos, mas a reabertura do varejo físico trouxe um retorno dos clientes às lojas. Mas isso não significa que tudo voltará a ser como antes. Os consumidores se acostumaram a pesquisar, escolher e comprar produtos online – e passaram a exigir o mesmo nível de eficiência na nova jornada de compras. É hora de incorporar o digital às jornadas de consumo do mundo físico. E existem várias formas de fazer isso:

  • Omnichannel: a integração de canais de compra digitais e físicos permite processos como o “clique e retire” ou o ship from store. Os PDVs se transformam em uma parte importante da logística de entrega de produtos.
  • Realidade Aumentada (AR): o uso de AR acelera o processo de decisão dos clientes. A superposição de recursos virtuais em ambientes físicos permite, por exemplo, que consumidores experimentem mais opções em categorias como cosméticos, maquiagens, óculos e vestuário.
  • Live streaming: a venda de produtos a partir de lives nas redes sociais é um fenômeno de vendas em todo o mundo e gera mais oportunidades para o varejo online.
  • Metaverso: no ano novo, veremos mais exemplos de plataformas de games oferecendo experiências imersivas de entretenimento, shows e consumo. E isso é só o começo de uma grande tendência de digitalização de experiências que até agora aconteciam apenas no mundo físico.

6) Delivery instantâneo

Em 2022, entregar produtos em 1 dia não será mais um diferencial em muitos negócios. O deslocamento de mais produtos para as lojas físicas e a demanda por entregas cada vez mais rápidas fazem do delivery o novo campo de diferenciação estratégica do varejo. Quem entrega em menos tempo tem mais chance de conquistar o cliente.

Para atender consumidores que querem delivery instantâneo, o varejo vai precisar investir na análise de seus dados. Ferramentas de machine learning e Inteligência Artificial aumentam a capacidade das empresas de antecipar tendências e colocar, na loja da esquina, o produto que o cliente irá comprar amanhã.

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A capacidade de analisar dados e personalizar a jornada de compras fará toda a diferença no varejo digital em 2022. Para que seu negócio consiga chegar lá, você precisa contar com soluções integradas de gestão, vendas e relacionamento com o cliente, capazes de conectar o digital e o físico para atender o cliente como e quando ele quiser. Conheça as soluções Linx Digital e potencialize suas vendas neste ano que acabou de começar.

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