Varejo Colaborativo: parcerias criativas entre marcas

Varejo Colaborativo: parcerias criativas entre marcas

Antes de falarmos sobre colaborativismo entre marcas é interessante entendermos de onde vem esse movimento e qual a influência dele no posicionamento das organizações.

Há algum tempo percebemos um crescente desenvolvimento do consumo colaborativo. Ideia de prática comercial que possibilita o acesso de bens e serviços sem que haja necessariamente a aquisição, ou seja, compartilhar e emprestar recursos.

E então escutamos termos como crowdfunding, uma forma de financiamento coletivo onde geralmente o público interessado na iniciativa disponibiliza recursos para tirar os projetos do papel. E crowdsourcing, que é a obtenção de serviços, ideias ou conteúdos mediante a contribuição de um grande grupo de pessoas, cada um auxiliando em sua especialização.

Vejamos, se a forma de consumir e produzir está tornando-se cada vez mais colaborativa, porque as marcas não podem transformar os seus recursos e trabalhar em parceria? Antes unir-se a quem é especialista em determinados assuntos do que iniciar um esforço do zero. Muitas marcas já perceberam esta necessidade de se aproveitar o que já existe ao invés de criar uma concorrência ou entrar em uma nova área na qual não é especialista.

A combinação improvável de lugar, parceria e marca costuma criar as histórias mais interessantes do varejo nos últimos anos. Na NRF Big Show – maior evento do varejo mundial – o ex-presidente do Banco Central Americano, Ben S. Bernanke, dissertou sobre as estratégias de sucesso e superação durante o período de sua gestão.

Bernanke reforçou a necessidade de transparência e o diálogo com o mercado e adotou como estratégia um processo colaborativo chamado “blue sky thinking”, que tinha como objetivo manter contato permanente com diversas lideranças econômicas do mundo, promovendo conexões, engajamento e a busca por soluções conjuntas.

Outro exemplo, também apresentado na NRF Big Show, foi a parceria da HSN Inc. com a Ford – juntas elas criaram uma estratégia para estender a confiança de clientes, grande parte do sexo feminino, para a montadora. A ação baseou-se num estudo em que as mulheres diziam regularmente que a compra de um carro era uma das experiências mais odiadas por elas. Mas, por outro lado, as clientes consideravam a HSN uma empresa amiga e de confiança. A iniciativa utilizou vários pontos de contato para os consumidores, incluindo o conteúdo original, a colocação de produtos, experiências dedicadas, jogos e integração digital e, claro, havia um preço preferencial para clientes HSN a fim de “adoçar” o negócio com a Ford.

A parceria entre GAP e Virgin Hotels é um outro exemplo de colaboração entre marcas. Aproveitando a tecnologia da Gap, visitantes do hotel Chicago Virgin podem fazer compras no catálogo da GAP on-line e receber os itens entregues em seus quartos em poucas horas, com as compras adicionadas as suas contas de hotel.

Ou seja, não há a necessidade de se produzir tudo sozinho. Usar recursos inusitados em forma de parceria e colaborativismo traz retornos para ambas as marcas. Unir esforços ao invés de criar esforços é o presente e o futuro do mercado.

Confira esta e outras tendências apresentadas na NRF Big Show 2016 clicando aqui

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