E-commerce
5 dicas para incentivar avaliação de clientes no e-commerce
A avaliação de clientes dentro do e-commerce é um diferencial que vai trazer mais credibilidade para a marca. Quando se
Adotar a prática do cross docking pode fazer o varejo economizar tempo, reduzir custos e conquistar mais clientes. Veja como esse processo logístico funciona.
No varejo, entregar rapidamente os produtos é cada vez mais importante. As expectativas dos clientes estão cada vez mais elevadas e a logística precisa estar muito ajustada para cumprir com prazos mais apertados. Para ter eficiência e produtividade, a logística precisa adotar vários modelos de distribuição, incluindo o cross docking.
No varejo tradicional, 100% analógico, a logística tinha o desafio de colocar o produto na prateleira da loja o mais rápido possível. Hoje, esse desafio é ainda maior: além da prateleira da loja, é preciso ser veloz na entrega direta para o cliente, no envio para retirada na loja, no ship from store e em diversas outras modalidades de delivery. Um estudo da Ready Cloud mostra que apenas 15% dos consumidores americanos estão satisfeitos com a velocidade da entrega dos pedidos, ou seja, a agilidade do delivery é uma oportunidade competitiva.
O tempo de entrega é um dos componentes mais importantes da decisão de compra dos clientes. Outro estudo, da Marketing Profs, indica que 53% dos consumidores já desistiram de uma compra por causa de um prazo de entrega muito longo e 62% dos entrevistados pela Insider Intelligence afirmam que entregas rápidas são o aspecto mais importante da experiência de compra.
Tudo isso deixa muito claro que o varejista que não tem uma logística muito bem desenvolvida irá gerar clientes insatisfeitos, que diminuirão a possibilidade de comprar novamente em sua loja. Uma logística lenta ou que não coloque o produto certo na loja significa perda de vendas – e de clientes.
Para atender os clientes com a velocidade necessária, uma das modalidades logísticas à disposição do varejo é o cross docking. De forma simplificada, a ideia é descarregar os produtos de um caminhão que chegou ao Centro de Distribuição e imediatamente colocar os produtos nos caminhões que farão a próxima etapa da logística. Assim, os produtos não ocupam espaço no Centro de Distribuição e circulam mais rapidamente, diminuindo os custos e a necessidade de estoque.
O cross docking normalmente acontece em uma área separada dos armazéns, em que os produtos que entram são recebidos e separados de acordo com o local de destino. Após essa etapa, os itens são movidos para as docas de saída e carregados nos veículos de entrega. Esse é um sistema mais voltado para itens que têm vida útil curta, como alimentos; para produtos que não precisam passar por inspeções de qualidade; produtos que tenham uma demanda previsível; e itens que já chegam separados e etiquetados para o consumidor final.
Embora o conceito básico do cross docking seja o mesmo em qualquer segmento, atualmente existem algumas variações na sua aplicação de negócio.
Esse processo também é bastante usado na indústria, em que matérias-primas são entregues nas fábricas e imediatamente movidos para uma linha de montagem, sem tempo de armazenamento. Nesse caso, a indústria elimina a necessidade de armazenar peças e reduz os custos de movimentação de itens.
Um distribuidor pode receber produtos de fornecedores e separá-los em diferentes caminhões para atender pedidos de diferentes varejistas. Nesse caso, é essencial haver uma comunicação em tempo real entre o distribuidor e o varejista, para que os produtos sejam enviados na quantidade correta para cada loja.
As transportadoras também costumam usar o sistema de cross docking. Uma aplicação comum é a consolidação de cargas que vão para um mesmo destino, mas foram enviadas à transportadora por diferentes fornecedores. Fazer o cross docking para organizar os pedidos conforme o endereço de entrega diminui o custo de transporte e, muitas vezes, evita problemas como a proibição de circulação de grandes caminhões nos centros urbanos.
No caso do varejo, o cross docking é mais comum quando os produtos são enviados diretamente dos Centros de Distribuição para as lojas, onde são rapidamente colocados nas prateleiras. Nesse caso, as grandes vantagens são a redução da ruptura na gôndola e a manutenção de estoques mínimos. Esse modelo funciona bem para pedidos recorrentes e em grandes quantidades, como bebidas.
Existem ainda casos em que o cross docking é usado para que qualquer empresa aproveite oportunidades temporárias de mercado. Uma compra de um grande volume de produtos pode ser despachada diretamente para as lojas para atender, por exemplo, uma demanda sazonal. A grande diferença aqui não está no processo de distribuição, e sim no fato de que ele é usado para atender demandas pontuais de negócios.
A distribuição de milhares de produtos para centenas de lojas ou diretamente para milhões de clientes é uma atividade complexa, especialmente quando os itens precisam ser deslocados em prazos muito curtos.
Como os espaços de armazenamento custam dinheiro e costumam ser usados para itens que têm uma demanda menos previsível (formando uma espécie de “estoque de segurança”), o cross docking é uma excelente alternativa para produtos que podem ser enviados para os clientes sem grandes alterações – pense em um pacote que já sai pronto de um CD ou uma carga de refrigerantes que vai para uma loja física.
A estratégia de cross docking traz uma série de benefícios para o varejo. Confira!
A gestão do estoque fica mais complexa quando os produtos precisam ser organizados e guardados em um Centro de Distribuição por mais tempo. Passa a ser preciso, por exemplo, controlar seu prazo de validade para que eles não percam sua vida útil dentro do armazém. Com o cross docking, os produtos entram e saem do CD no mesmo dia, o que simplifica a gestão dos produtos e diminui a possibilidade de quebra ou danos durante o armazenamento.
Com o cross docking, o varejo tem uma menor necessidade de espaço de armazenamento de produtos, uma vez que uma parte do sortimento não fica mais parado por dias, semanas ou meses. Isso permite que a empresa utilize estruturas de armazenamento menores e mais próximas dos clientes, reduzindo o prazo de entrega e diminuindo os custos de locação e operação.
O cross docking tem um impacto importante na diminuição do custo de entrega, uma vez que tem um custo operacional menor e usa menos mão de obra do que um Centro de Distribuição convencional. Outra vantagem é contar com menos equipamentos para fazer o manuseio dos produtos, reduzindo os investimentos na logística.
Como o cross docking envia grandes quantidades de produtos de um lugar para outro, o sistema aumenta a flexibilidade para lidar com mudanças de demanda ou pedidos de última hora. Isso ajuda a diminuir o ciclo de entrega de produtos e cria processos de fulfillment mais precisos e adaptáveis.
Todas essas vantagens se convertem no aumento da satisfação do cliente, em uma melhor experiência de compra online e em mais eficiência e produtividade no abastecimento das lojas físicas. O que, em todos esses casos, se reverte em mais vendas e mais fidelidade do consumidor.
Para que o cross docking funcione corretamente, o varejo precisa contar com um sistema de gestão que faça a integração das operações logísticas, dos pedidos feitos pelos clientes e das entregas que a indústria e distribuidores farão para as lojas. Plataformas como o Linx E-Millennium contam com recursos avançados de Warehouse Management System (WMS) e Order Management System (OMS) que administram o fluxo de pedidos e a movimentação de produtos ao longo de toda a cadeia, garantindo eficiência operacional e gerando resultados para o negócio.
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