2021: a revolução digital do varejo continua

2021: a revolução digital do varejo continua

A pandemia acelerou a digitalização dos negócios, mas essa é uma jornada que está apenas começando.

Se o ano de 2020 ficou marcado pela digitalização acelerada do varejo brasileiro, o que vem por aí em 2021? O que vem depois da corrida do varejo para o ecommerce, os marketplaces e os aplicativos de delivery?

Nos últimos 12 meses, o varejo brasileiro passou por uma profunda transformação. Mesmo setores que mantiveram suas portas abertas durante todo o período de isolamento social, como supermercados e farmácias, perceberam que era preciso oferecer novos meios de contato com o cliente. Para lidar com o desafio de clientes que não queriam sair de casa, a resposta foi a digitalização dos negócios.

A situação foi ainda mais dramática nos setores do varejo que tiveram que baixar as portas por até 120 dias. Nesse caso, digitalizar o negócio não foi uma opção, e sim uma necessidade: era isso ou sair de cena. E, com uma enorme capacidade empreendedora, o varejista brasileiro tem se reinventado com novas formas de relacionamento e vendas.

Virou o ano, e até mesmo o Carnaval já passou. Estamos, então, definitivamente em 2021. A vacinação já começou, mas não terminará tão cedo. Este será, mais uma vez, um ano bem diferente. Uma espécie de “2020 – parte 2”. E, por isso, a revolução digital do varejo continua.

Vale a pena estar preparado, pois as transformações continuarão sendo intensas. Esteja atento a estes 4 vetores de mudança do varejo em 2021:

1) Muito caminho para crescer

A acelerada digitalização do varejo brasileiro em 2020 pode dar a entender que as oportunidades já foram preenchidas. Grande erro. As vendas online alcançaram R$ 87,3 bilhões em 2020, o que representa cerca de 5% de todo o volume de vendas do varejo (excluindo automóveis e combustíveis).

Em alguns segmentos, essa participação é muito menor. O varejo supermercadista, por exemplo, movimenta cerca de R$ 1,1 trilhão por ano, segundo o IBGE. Antes da pandemia, o ecommerce de alimentos movimentava aproximadamente R$ 1,8 bilhão, ou 0,16% das vendas totais do setor. Mesmo que esse mercado cresça 10 vezes, ainda continuará tendo uma participação mínima.

A projeção do Ebit | Nielsen é de um crescimento de 26% nas vendas online neste ano, para R$ 110 bilhões. O que os números mostram é que o ecommerce ganhou um novo impulso com a pandemia. No primeiro semestre de 2020, a expansão foi a maior dos últimos 20 anos e o crescimento esperado para 2021 é maior do que o que o varejo online apresentava antes da crise. O ecommerce ainda tem muito espaço para crescer.

2) Ecommerce movido a marketplaces

Em todo o mundo, o ecommerce avança na criação de grandes marketplaces. Alibaba e Amazon, para falarmos em dois exemplos internacionais, crescem exponencialmente porque agregam parceiros que complementam a oferta de produtos – e, em muitos casos, até concorrem com os itens próprios do controlador do marketplace.

Esse ambiente de coopetição (competição + colaboração) é cada vez mais frequente no varejo. Em 2020, os marketplaces representaram mais de três quartos de todo o ecommerce brasileiro. Com milhões de novos consumidores e milhares de novos sellers, no ano passado as principais plataformas brasileiras (Mercado Livre, Magalu, Via Varejo, B2W) impulsionaram suas vendas e geram uma nova dinâmica no varejo.

Com o crescimento dos marketplaces, é cada vez mais difícil obter visibilidade sem estar em uma (ou várias) das plataformas. Mesmo dentro de um marketplace, é preciso ter uma boa estratégia de Ads para chamar a atenção do cliente e ganhar relevância.

3) O avanço de novos meios de pagamento

Uma das maiores transformações no comportamento dos clientes está nos meios de pagamento. A digitalização do dinheiro se acelerou com a menor disposição dos consumidores em receber cédulas, ao mesmo tempo em que meios de pagamento sem contato ganharam espaço em todo o mundo durante 2020. No Brasil, pagamentos por aproximação (NFC) movimentaram R$ 41 bilhões no ano passado, quase 6 vezes mais que em 2019. No quarto trimestre, um terço das transações com cartões de crédito não foi presencial.

Com a entrada em operação do Pix, em novembro, a digitalização dos meios de pagamento ganha ainda mais força. O uso de links de pagamento ganhou força durante a pandemia por causa da transformação do WhatsApp em um canal de vendas e criou novas oportunidades de aumento de eficiência no varejo.

O aumento da digitalização de toda a jornada de consumo dá mais oportunidades para o crescimento de meios de pagamento digitais. Atender clientes que desejam mais praticidade continua sendo uma necessidade em 2021.

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4) ESG: fique de olho nesta sigla

As questões ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) têm uma importância cada vez maior nas decisões de consumo e nas estratégias de negócios. Empresas com uma estratégia ESG sólida geram valor para os acionistas, têm uma melhor imagem no mercado e vendem mais.

A digitalização dos negócios durante a pandemia reforçou a importância das questões ESG. A “pegada ambiental” do varejo pode ser transformada a partir de um uso mais inteligente da cadeia de suprimentos, evitando desperdícios. Varejistas omnichannel que conseguem entregar produtos a partir das lojas físicas podem ter um impacto mais positivo, com o uso de bicicletas para delivery, por exemplo.

Como a pandemia aumentou a percepção de interdependência da sociedade e do meio ambiente, varejistas que conseguirem mostrar para o público que estão realmente preocupados com ESG e tratam o meio ambiente e os stakeholders de maneira justa tendem a ser preferidos pelos consumidores. Este também é uma tendência que ganhou força em 2020 e que continua sendo fator de diferenciação em 2021.

A pandemia é um divisor de águas no relacionamento das marcas com os clientes. A digitalização dos negócios, que iria acontecer de alguma maneira, foi adiantada em alguns anos por causa do vírus. Para o varejo, isso significa que o “velho normal”, o mundo pré-pandemia, já ficou para trás: aquela realidade não volta mais. É preciso olhar para a frente e acelerar a digitalização dos negócios para acompanhar a mudança de comportamento dos consumidores.

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