Pix e WhatsApp Pay: para onde vai o mercado?

Pix e WhatsApp Pay: para onde vai o mercado?

Com a digitalização dos meios de pagamento, todo momento pode ser um momento de compra. Saiba como aproveitar essa tendência.

A transformação dos meios de pagamento no mercado brasileiro tem sido rápida, intensa e marcante. Estamos em meio a um ciclo que já colocou Pix, QR Codes e links de pagamento no dia a dia da população, e caminhamos rápido para o Open Banking e a interoperabilidade. O resultado de tudo isso é a criação de um ambiente de pagamentos muito mais digitalizado, flexível e próximo dos clientes.

Essa é uma transformação mundial, mas o Brasil ocupa um lugar privilegiado: segundo um estudo da BrandedPay, o país é o mais competitivo, ativo e digitalmente engajado do mundo. Um bom exemplo é a adoção do Pix: o sistema de pagamentos instantâneos, lançado em novembro de 2020, já supera as transferências por DOC e TED somadas, além de ser mais usado que o tradicional boleto. Em quatro meses, houve mais de 1 bilhão de transações via Pix.

Essa é uma revolução ao alcance do varejo brasileiro. A pandemia acelerou o uso de carteiras digitais e o desenvolvimento de superapps, seja por varejistas, por empresas financeiras ou por empresas de tecnologia. O consumidor vê cada vez mais valor na velocidade e praticidade das transações eletrônicas – e a substituição do dinheiro físico é uma tendência inevitável.

Uma jornada centrada nos pagamentos

A digitalização dos negócios e o desenvolvimento de ecossistemas criam oportunidades para um casamento entre varejo e pagamentos, viabilizando novas oportunidades de vendas e de fidelização dos clientes. A pandemia aproximou esses dois mundos, fazendo com que links de pagamento e QR Codes se tornassem fundamentais para manter as vendas acontecendo mesmo com as portas das lojas físicas fechadas. A “digitalização forçada” do varejo em meio à pandemia mostrou que o consumidor gosta da facilidade da compra online, mas espera uma relação próxima com as marcas.

Uma jornada de compras centrada nos meios de pagamento oferece exatamente isso. O consumidor pode ir eventualmente a uma loja física, mas acessa o site desse varejista ou a busca no Google com mais frequência. Só que ele utiliza ainda mais os meios de pagamento. Se o cliente vai ao supermercado algumas vezes na semana, praticamente todos os dias (ou algumas vezes no mesmo dia) ele está pagando algo por meio do cartão de crédito, débito, Pix ou carteira digital.

O resultado é uma grande riqueza de informações. Quem é capaz de entender o comportamento do consumidor a partir dos dados de pagamento consegue oferecer promoções, produtos e serviços mais personalizados e assertivos. Com isso, aumenta sua relevância para o cliente, suas vendas e margens.

whatsapp pay

WhatsApp: seu próximo meio de pagamento?

O próximo passo nessa jornada é integrar meios de pagamento utilizados com frequência a aplicativos de celular que fazem parte do dia a dia dos consumidores. E nenhum app é mais usado no Brasil que o WhatsApp. Instalado em 99% dos celulares brasileiros, o aplicativo ganhou força na pandemia, quando 84% dos empreendedores passaram a usá-lo na interação com os clientes.

Justamente por fazer parte do dia a dia, o WhatsApp é favorecido pela familiaridade: não existe estranhamento em usar a ferramenta, ao contrário do que acontece, por exemplo, com o internet banking por parte da população, e ainda mais com o Pix, que só agora vem ganhando espaço nas vendas do varejo.

O WhatsApp oferece uma série de vantagens na relação do varejo com o consumidor. Por isso, vale a pena estar atento às oportunidades que ele oferece:

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1) Comunicação direta

O WhatsApp é um canal de comunicação “um a um”, o que permite desenvolver uma conversa personalizada com cada cliente. Aproveite isso a seu favor para reforçar o relacionamento com o cliente e criar uma relação de confiança.

2) Integração facilitada

A integração nativa do WhatsApp Pay faz com que não seja necessário clicar em um link de pagamento, abrir um outro site ou aplicativo e então digitar uma série de dados. Tudo acontece dentro da plataforma do WhatsApp, que é conhecida pelos clientes. Ao gerar mais agilidade, essa integração derruba barreiras para a compra e estimula o consumo.

3) Possibilidade de segmentação

Como a comunicação com o cliente no WhatsApp é feita de forma personalizada, é possível utilizar as informações para entender melhor os clientes e desenvolver campanhas e promoções segmentadas. Contar com uma estrutura sólida de CRM integrada aos meios de pagamento passa a ser cada vez mais importante para gerar vendas adicionais.

4) Influência no cotidiano

No passado, o consumidor precisava “ir às compras”: era preciso interromper o dia a dia, percorrer uma certa distância para adquirir produtos e serviços. Essa interrupção da vida cotidiana é cada vez menor: com o celular sempre ao seu lado, o cliente pode fazer suas compras a qualquer momento. Estar presente no smartphone do consumidor passa a ser essencial para influenciar seu cotidiano, criar estímulos de compra e estar disponível sempre que o cliente precisar.

Nesse sentido, o WhatsApp Pay é o oposto de “ir às compras”: o aplicativo está o dia todo junto do cliente e o ato de comprar se torna mais uma conversa com alguém pelo celular. Sem atrapalhar o dia a dia, sem quebrar o fluxo das ações cotidianas, conforme for conveniente para o cliente.

A chegada do WhatsApp Pay ao varejo brasileiro mostra o quanto os meios de pagamento podem fazer parte do dia a dia dos consumidores. Cada vez mais, transações instantâneas fazem com que o varejo deixe de depender de um momento de compra específico. Para o consumidor empoderado e digitalizado, todo momento pode ser um momento de compra. Tudo depende da capacidade do varejo em apresentar produtos e serviços interessantes, convenientes e na hora que o consumidor desejar.

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