
E-commerce
5 dicas para incentivar avaliação de clientes no e-commerce
A avaliação de clientes dentro do e-commerce é um diferencial que vai trazer mais credibilidade para a marca. Quando se
No pós-crise, o varejo online vai acelerar tendências que ganharam corpo em 2020; saiba para onde vai o ecommerce e transforme seu negócio
O ano de 2020 fica marcado como o momento em que o ecommerce brasileiro se consolidou de vez nos hábitos dos consumidores. A forte digitalização do varejo, forçada pela pandemia, levou as empresas a investir em canais digitais. Quem tinha um ecommerce atualizou seus sistemas, quem estava offline correu para abrir um site ou entrar em um marketplace. Como resultado, o varejo brasileiro nunca mais será o mesmo.
Os números de 2020 ainda não estão fechados, mas ninguém tem dúvida do crescimento acelerado do online. Uma boa referência é a Black Friday: na principal data promocional do ecommerce, as vendas cresceram 32% na comparação anual, considerando somente a sexta-feira. Em todo o mês de novembro, a expansão foi de 70%.
Mas o que passou, passou. A grande pergunta é: e agora? Depois dos últimos 12 meses, intensos e inesperados, o que vem por aí em 2021? Quais as grandes tendências que impactarão o setor? Vale ficar atento a estes 5 pontos:
Falar de ecommerce é falar de um lado da revolução pela qual o varejo passou em 2020. Com as lojas físicas fechadas ao público, muitas empresas perceberam que o PDV podia ser mais: podia ser um ponto de distribuição. Se o cliente fica sem ir à loja, é a loja que precisa estar à disposição do cliente de todas as formas possíveis.
Os varejistas perceberam que suas lojas físicas poderiam funcionar como hubs avançados de distribuição, atendendo os clientes das imediações, reduzindo brutalmente os custos logísticos e os prazos de entrega. O resultado foi uma grande aceleração do ship from store ao longo de 2020: na Black Friday, por exemplo, essa modalidade teve um aumento de 142% no número de pedidos e representou 63% de todos os pedidos omnichannel.
Em 2021, veremos mais varejistas adotando a entrega a partir das lojas físicas, o que estimulará a modernização dos sistemas e mais implementações de sistemas OMS. Ao mesmo tempo, o “clique e retire”, a forma mais conhecida de omnichannel (em que o cliente pede online e retira na loja), voltará a ganhar força, já que a vacinação da população aumentará o fluxo de clientes nas lojas.
Os cuidados com as práticas ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) ganharam espaço durante a pandemia. Em 2021, esse será um fator importante de escolha de marcas e de fidelização. Empresas com um posicionamento relevante nas práticas ESG terão uma melhor imagem e contarão com sua fidelidade – caso as ações ESG sejam reais, e não somente uma forma de parecer preocupado com o meio-ambiente e as pessoas.
A jornada de compras do ecommerce pode se beneficiar dessa tendência de várias maneiras:
As práticas ESG são uma forma de comunicar que a marca tem um propósito mais nobre que a venda de produtos. E esse é um fator cada vez mais valorizado pelos consumidores.
A Inteligência Artificial (IA) corre um sério risco de se transformar em uma buzzword quase vazia nos próximos anos, conforme empresas de todos os segmentos tentam incorporá-la ao seu marketing. Mas é possível obter benefícios reais do uso de IA em qualquer atividade que dependa da coleta e análise de dados para gerar um melhor relacionamento com o cliente.
Em 2021, veremos ainda mais aplicações de tecnologia no varejo que têm IA embutida de alguma forma. E, assim como acontece com os aplicativos de celular que usam IA para encontrar a melhor rota no trânsito, seu uso tem tudo a ver com a entrega de benefícios para o cliente. A boa IA é aquela que antecipa demandas dos consumidores e, com isso, soluciona problemas do varejo e da indústria, como ruptura, planejamento de demanda e personalização de promoções.
O live streaming apareceu por aqui em meio à pandemia como uma forma de levar calor humano para as transações online. O modelo mais comum dessa iniciativa segue a mesma lógica dos canais 1406 dos anos 90: uma transmissão de vídeo com um link para comprar em outra plataforma (antigamente, o telefone; hoje, o ecommerce). Mas, como os exemplos que vêm da China, mostram, é possível ir muito além.
Neste ano, o mercado brasileiro verá a evolução do live streaming, que possibilitará compras diretamente a partir da transmissão online. A integração dos mecanismos de compra às transmissões está um passo além do social commerce como costumamos ver e oferece uma experiência muito mais imersiva e interessante com produtos e marcas.
Uma das grandes fronteiras competitivas do ecommerce é a logística. A velocidade de entrega dos produtos é um fator de diferenciação e será ainda mais importante ao longo de 2021. Além do ship from store, que transforma as lojas físicas em hubs logísticos, outro movimento importante dos varejistas online é a busca por novas opções de entrega.
A anunciada privatização dos Correios, um movimento ainda de prazo indefinido, contribuirá para mudar o setor. A empresa estatal, líder em entregas (especialmente nas vendas de pequenas empresas), terá uma concorrência cada vez maior dos marketplaces, que estão reforçando suas estruturas de entrega, com investimentos em Centros de Distribuição, carros elétricos, aviões e drones.
A evolução da logística passa por investimentos bilionários dos marketplaces e por novas opções trazidas por startups dedicadas à logística de última milha. O varejo precisa levar em conta essas duas realidades para desenvolver um novo mix de entregas que ofereça a velocidade que o cliente deseja, com custos acessíveis.