ERP
A importância de um ERP para a gestão de lojas de shopping
Ferramenta integra todas as pontas para que a gestão de lojas de shopping seja mais ágil e eficiente. Confira! Gerenciar
Por Daniel Zanco
O mercado de franquias cresce a taxas muito maiores do que as do PIB há diversos anos seja em faturamento, em número de unidades ou de redes franqueadoras. A taxa de sucesso das operações franqueadas (muito maiores do que as operações não franquia), a consolidação das marcas e o crescimento dos shopping centers tem contribuído para esse cenário. Mesmo em um momento de crise como vivido na pandemia, o desemprego deve gerar um novo ciclo positivo para a franchising, por conta das pessoas que perderam seus trabalhos e tem capital para investir.
Ter uma empresa franqueadora pode ser na prática mais complexo do que parece em uma primeira impressão. Franquear um negócio vai muito além de ceder marca, produto e projeto arquitetônico. Trata-se de ceder um know how de gestão, gerir uma marca e desenvolver de forma contínua o modelo de negócio do franqueador. Diversas práticas, algumas recentes e outras mais conhecidas, fazem hoje parte das redes de franquia de sucesso. Conheça algumas delas:
É normal empresas que atuam no sistema de franquias atuarem também em outros canais de distribuição como: multimarcas, vendas diretas, vendas corporativas e vendas web. Notamos que em casos bem sucedidos as empresas possuem uma “política de canais” clara e não promovem uma “guerra de canais”, fazendo uso de alternativas como: segmentação de portfólio, política nacional de preços e preservação de área. Tudo para minimizar o atrito e ganhar mercado para superar a concorrência e não a própria empresa. Hoje a tecnologia de “OMS” com soluções de orquestração de pedidos é grande aliada das redes, para integrar todos os pontos de contato físicos e virtuais.
O supervisor de franquias ou consultor de campo é o principal elo entre a franqueadora, as unidades franqueadas e o mercado. Investir pesadamente em seleção, capacitação e retenção desse quadro se mostra altamente eficaz. As redes de sucesso possuem consultores com capacidade de diagnóstico e gestão e não meros auditores de padrões.
Os franqueados possuem muito a contribuir com a rede. Vale, como exemplo, o fato de que o Big Mac foi criado por um franqueado. Ouvir de forma sistemática os membros escolhidos pela franqueadora e pelos franqueados em forma de conselho traz diversos benefícios, como: maior proximidade com a rede, sensação de “voz ativa” dos franqueados e compartilhamento de responsabilidade em decisões chave para a rede.
Vivemos a era da informação e não é diferente na franchising. Em um mercado em que produtos mudam rapidamente, consumidores estão mais bem informados e empreendedores precisam estar sempre atualizados, possuir um processo de aprendizado constante nas redes de negócios é uma atitude vital para quem quer crescer.
Hoje existem redes de franquias que representam sozinhas um excelente potencial de compra. Fazer uso dessa sinergia para negociações e compras centralizadas de todos os tipos, gera significativas economias de escopo e de escala, melhorando margens e aumentando a padronização.
As franqueadoras precisam pensar globalmente e agir localmente, através de seus franqueados e consultores de campo. Controlar, orientar e acompanhar a utilização de verbas locais de marketing pode aumentar a percepção da marca e a atratividade das operações. Hoje, existem redes que recolhem compulsoriamente os valores previstos no plano de negócios – referente à atuação do marketing local e acompanham a utilização desses valores em ações propostas pelo franqueado e consultor de campo.
Toda rede deve saber o quanto quer crescer, onde crescer e de que forma fará isso. É normal redes oportunistas crescerem de forma desordenada, dando vazão à vontade de empreendedores que querem investir no negócio, mesmo que em locais não previamente mapeados. Essa prática, em geral, é danosa para a rede a médio prazo. Existem mapeamentos do mercado consumidor que possibilitam delinear um plano de expansão com bastante assertividade, garantindo que a rede cresça de forma ordenada e sustentável.
Alinhar a ação do franqueado com a estratégia da franqueadora é um desafio. E, neste caso, elaborar um programa de avaliação e classificação de franqueados que possa recompensar (até financeiramente) os que apresentam melhor performance traz enormes benefício. Cultura de meritocracia, maior clareza dos objetivos e maior acompanhamento das ações fazem com que tanto franqueadora quanto franqueados colham excelentes frutos.
Tirar do consultor de campo o atendimento aos inúmeros chamados operacionais, que podem ser direcionados para uma central digital de atendimento (que registre, direcione e controle essas pendências), fará com que essa figura chave esteja voltada para a gestão e melhoria de performance das suas unidades. Podendo, assim, cuidar de forma mais produtivas de mais franquias com foco na sua atividade principal.
Diversas redes deixam a critério do franqueado o suprimento das suas unidades. Outras, preocupam-se apenas com a receita da franqueadora e vendem mais do que os franqueados suportam. O planejamento profissional e o conjunto de suprimento, com base em análise de dados, projeções de mercado e apostas conjuntas é um instrumento extremamente eficiente, garantindo que haverá produtos disponíveis para os consumidores e que as remarcações por sobra não serão representativas.
Assim como o volume de franqueadoras e negócios no sistema de franchising, a gestão das redes vem evoluindo rapidamente nos últimos anos. Havendo uma direta relação entre crescimento saudável e utilização das práticas acima citadas.
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