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Fórum ECBR 2023: confira os principais insights do evento
O Fórum ECBR 2023, realizado no Transamérica Expo Center, em São Paulo, nos dias 25, 26 e 27 de julho,
A educação socioemocional é uma das principais tendências atuais no mundo do ensino. Ela propõe que a escola vá além dos conteúdos programáticos da educação tradicional e trabalhe, também, com as habilidades pessoais que vão fazer diferença na maneira com que os alunos lidam com a sociedade e com si mesmos.
Essa estratégia de ensino tem como foco o desenvolvimento de competências socioemocionais e já se mostrou muito importante na educação básica, com destaque para a educação infantil.
Isso porque ela oferece bases para a formação de alunos interessados, portadores de autoconhecimento, pensamento crítico, responsabilidade social, capacidade para solucionar problemas e muito mais. São competências fundamentais que vão acompanhá-los durante toda a vida escolar — e também depois dela.
Continue sua leitura e saiba mais sobre como trabalhar o socioemocional na escola:
Na prática, a educação socioemocional é uma técnica de ensino e aprendizagem que propõe atividades paralelas ao currículo tradicional com foco em preparar o aluno não apenas para o mercado de trabalho, mas também para lidar com as pressões e tensões de um futuro incerto e cheio de desafios.
Para isso, essa abordagem do currículo escolar tenta desenvolver habilidades e competências que envolvem a vida social dos alunos, além da relação deles com suas próprias emoções.
As habilidades socioemocionais dos alunos envolvem a capacidade de relacionar-se bem com os demais, ter empatia, conhecer a si mesmo, lidar bem com os desafios e muito mais.
Para entender melhor, podemos separá-las em cinco dimensões da personalidade humana que são trabalhadas nessa abordagem escolar:
As primeiras letras dos termos em inglês para essas cinco dimensões formam a palavra Ocean, ou oceano, quando traduzida para o português. É esse o objetivo da aula socioemocional na gestão escolar em escolas do futuro: trabalhar e desenvolver o “oceano” que compõe a personalidade de cada aluno, em sua totalidade.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) não usa, especificamente, o termo “educação socioemocional”, mas ela trata de competências e habilidades nesse sentido. Em suas próprias competências, o documento deixa claro:
“No novo cenário mundial, reconhecer-se em seu contexto histórico e cultural, comunicar-se, ser criativo, analítico-crítico, participativo, aberto ao novo, colaborativo, resiliente, produtivo e responsável requer muito mais do que o acúmulo de informações. Requer o desenvolvimento de competências para aprender a aprender, saber lidar com a informação cada vez mais disponível, atuar com discernimento e responsabilidade nos contextos das culturas digitais, aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia para tomar decisões, ser proativo para identificar os dados de uma situação e buscar soluções, conviver e aprender com as diferenças e as diversidades”.
Todas essas questões estão no coração da educação socioemocional e da BNCC, o que mostra um encaminhamento para a construção de um ensino mais humano.
A educação infantil e a educação básica são fases importantíssimas para o desenvolvimento de um ser humano. Esses momentos iniciais na escola também costumam ser as primeiras experiências sociais das crianças fora do abrigo dos pais.
Nesse momento, elas começam a enfrentar o “mundo lá fora”, repleto de surpresas, alegrias, desafios e frustrações. É um tsunami de informações que atinge todas essas cabecinhas que ainda estão em formação e isso pode acabar sobrecarregando-as.
Portanto, sem o cuidado adequado e uma educação que foque nas competências socioemocionais, muitas dessas crianças podem ter problemas de desenvolvimento. Algumas podem se tornar agressivas, outras excessivamente fechadas ou tímidas e outras, ainda, ter dificuldades para aprender ou se relacionar.
É por isso que a educação socioemocional nas escolas é tão importante. Por meio dela, o ensino pode ser verdadeiramente transformador, abrindo, para os alunos, o caminho para seu próprio desenvolvimento.
Assim, a escola reduz problemas de comportamento, melhora os resultados na aprendizagem e ajuda a formar cidadãos plenos e preparados para os desafios do futuro.
Para entender como trabalhar o socioemocional na escola, ou como aplicar, na prática, as competências socioemocionais, é preciso primeiro conhecer o momento do ensino em que estamos vivendo hoje.
Já entramos na grande transformação tecnológica da Educação 4.0, que levou ferramentas digitais ao dia a dia escolar e potencializou extremamente o aprendizado.
E agora estamos mergulhando em outra fase: a Educação 5.0, uma etapa que abraça as tecnologias, mas compreende que elas, sozinhas, não podem criar um ensino de qualidade, preocupado com a totalidade dos estudantes. Para isso, ela acrescenta as habilidades socioemocionais no aprendizado escolar.
Para ter esse ensino em sua escola, é preciso adotar algumas práticas, como:
Esses são importantes exemplos de como trabalhar o socioemocional na escola, levando à tona as emoções e desenvolvendo todas as competências de seus alunos.
Busque explorar essas técnicas, compartilhe experiências com sua equipe pedagógica e descubra — em conjunto — o que funciona melhor em sua instituição. Os resultados serão incríveis!
Nós sabemos, no entanto, que implantar esse tipo de ensino demanda formação continuada e atenção redobrada à cada aula. Por isso, é essencial que professores e pedagogos não percam tempo na parte burocrática da gestão pedagógica.
Um sistema de gestão escolar como o Sponte pode ajudar com isso, oferecendo ferramentas que facilitam o processo, reduzem o tempo dedicado e permitem que toda a equipe pedagógica foque no que realmente importa: o desenvolvimento de seus alunos.