O que 2023 reserva para o varejo digital?

O que 2023 reserva para o varejo digital?

O epicentro da transformação do varejo continuará se movimentando intensamente. Conheça 6 tendências que mudarão os negócios digitais no novo ano 

O varejo digital tem sido, nos últimos anos, o epicentro das inovações no varejo brasileiro e mundial. A expansão do e-commerce, a personalização trazida pelo uso de dados e o uso de Inteligência Artificial para aumentar a capacidade analítica das empresas são algumas das formas pelas quais a transformação digital vem se manifestando no nosso mercado. 

E não pense que as transformações trazidas pela pandemia e a aceleração do digital chegaram ao fim. Bem pelo contrário: o uso de Inteligência Artificial, machine learning, chatbots, Realidade Virtual, IoT e muitas outras tecnologias tem sido uma espécie de preview do que ainda vem pela frente. 

A capacidade de melhorar processos, aumentar a produtividade, identificar oportunidades de mercado e criar melhores experiências para os clientes será a tônica do varejo em 2023. Por isso, vale ficar atento a estas 6 tendências que ganharão força e marcarão o setor no Ano Novo: 

varejo digital em 2023

 1) Seja omnichannel ou desapareça 

Os varejistas precisarão focar nos princípios omnichannel para continuarem a ser competitivas. O uso integrado de lojas físicas, sites de e-commerce, mídias sociais e aplicativos móveis faz o varejo impulsionar a lealdade de seus clientes, oferecendo uma experiência consistente em todos os canais e atendendo as demandas dos consumidores com mais velocidade e precisão. 

Em 2023, as empresas que mais crescerão serão aquelas que tiverem estratégias omnichannel mais desenvolvidas. O uso de tecnologia para integrar os dados de diversos canais aumenta a capacidade de oferecer recomendações personalizadas e responder dúvidas dos clientes de forma automatizada. 

Nesse sentido, é possível evoluir em muitas frentes: os chatbots, por exemplo, podem ser mais inteligentes e ir além de “centrais telefônicas online”. A capacidade de reconhecer o contexto continuará crescendo em 2023. Em outra área, o uso de ferramentas digitais aumenta a otimização de estoque e melhora a eficiência logística – o que se reflete em pedidos online entregues mais rapidamente e em uma maior capacidade de encantar o consumidor. 

 2) IA e automação: uma combinação vencedora 

O uso de automação e de Inteligência Artificial (IA) vem transformando inúmeros segmentos – principalmente o varejo. No próximo ano, essas duas tendências continuarão causando uma revolução nas mais diversas faces do setor – da experiência do consumidor à análise de dados e à gestão da cadeia de distribuição. 

Em um setor cada vez mais complexo, em que a diversidade de canais aumenta exponencialmente a quantidade de dados à disposição, somente o uso de automação e de IA dará a velocidade e a assertividade necessárias para encantar os clientes. 

A Inteligência Artificial será cada vez mais utilizada para gerar recomendações personalizadas de produtos, com base no comportamento de consumo ou na atividade de navegação online / offline. O resultado, para as empresas que liderarem essa evolução, será o aumento das vendas e da fidelização dos consumidores. Já o uso de processos automatizados tanto na retaguarda (robôs nos Centros de Distribuição) quanto nas lojas (PDVs autônomos, por exemplo) ajudará o varejo a ter mais eficiência na logística, rastrear com precisão a movimentação de produtos e diminuir o tempo de entrega. 

 3) A revolução dos meios de pagamento 

O Brasil sempre foi uma referência em inovação financeira, mas vem se destacando ainda mais ultimamente. A explosão do uso do PIX e das carteiras digitais mostra como o consumidor está ávido por soluções que facilitem sua vida. Ao mesmo tempo, o crescimento exponencial dos pagamentos por aproximação (que dobraram sua participação no varejo nos últimos 12 meses) mostra que os clientes querem formas simples de pagar por suas compras. 

Mas existe muito mais vindo por aí. Pagamentos via celular com um clique, moedas digitais, criptomoedas, Open Banking, embedded finance, QR Codes e biometria são algumas das tendências que marcam o futuro dos meios de pagamento. E, com a adoção de novas ferramentas, surgem oportunidades extras de coletar dados e desenvolver relacionamentos com os consumidores. 

 4) Varejo otimizado 

Espera-se que, em 2023, a maior parte das vendas online aconteça no ambiente mobile, concretizando uma tendência que vem se consolidando há bastante tempo. O acesso cada vez mais veloz à internet – o que será multiplicado por 10 com adoção maciça da tecnologia 5G – muda comportamentos e estimula compras por impulso, ou na conveniência do sofá de casa. Por isso, o varejo precisa otimizar sua operação para fazer com que a experiência de compra seja cada vez mais prazerosa. 

Diante de consumidores que querem comprar a qualquer hora, de qualquer lugar, os smartphones desempenham um papel essencial – mas são apenas a parte mais visível de uma longa cadeia. O aumento da exigência dos clientes faz com que os negócios do varejo tenham que ser otimizados: apps que personalizam promoções e o mix de produtos, sites que carregam rápido e completam a compra de forma instantânea, processos invisíveis de pagamento e novos canais de venda farão parte do ambiente de negócios de um varejo sem atrito. 

 5) Comprou, recebeu 

Muito se fala sobre a retirada de produtos em loja – e com razão, pois essa é uma alternativa prática e mais barata tanto para os clientes quanto para os varejistas. Mas, mesmo assim, dois terços dos consumidores preferem receber seus pedidos – e quanto mais rápido, melhor. Dados compilados pela Invesp mostram que a maioria dos consumidores entre 18 e 34 anos espera que o varejo ofereça a possibilidade de entrega no mesmo dia e 61% estão dispostos a pagar mais por isso. 

Como apenas 51% dos varejistas conseguem realizar entregas no mesmo dia, está claro que existe um grande descompasso entre o que o cliente quer e o que ele recebe. Essa é uma oportunidade para quem conseguir imprimir mais velocidade às entregas. E, para isso, utilizar as lojas físicas como hubs de distribuição faz muito sentido: a distância a ser percorrida para a entrega é menor, os custos são reduzidos e o tempo é encurtado. 

 6) A compra é social 

Não é que a jornada de compras é cada vez mais digitalizada: com uma frequência ainda maior, ela começa nas redes sociais. O cliente está no Instagram, TikTok ou outra rede, vê um anúncio de um produto que tem tudo a ver com seus interesses e, quando percebe, já está selecionando em quantas parcelas irá pagar. 

Em 2023, revitalize sua estratégia de mídias sociais e leve em conta a possibilidade de usar novos canais, como o TikTok, para se aproximar de seus clientes. Estabelecer lojas digitais nas mídias sociais será cada vez mais importante para impactar os consumidores no momento certo, com a mensagem correta. 

O próximo ano será de grandes transformações no varejo digital. Você está preparado para elas? 

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