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Os tokens não-fungíveis estão se tornando uma ferramenta importante para gerar relacionamento e fidelização de clientes, mas é possível ir muito além, usando NFTs no varejo. Confira!
Quanto mais o varejo se digitaliza, mais ele consegue identificar oportunidades de relacionamento com os clientes que vão muito além dos produtos tradicionalmente vendidos nas lojas físicas ou no e-commerce. E, em um mundo cada vez mais mediado pelas redes sociais e dispositivos eletrônicos, os NFTs terão um papel muito importante no futuro do relacionamento com o cliente, inclusive no varejo.
Os non-fungible tokens (NFTs) vêm sendo consideradas como uma das grandes tendências do mundo digital. Mundialmente, é um mercado que deverá ter um crescimento médio de mais de 35% ao ano até 2026, gerando quase US$ 150 bilhões em novas receitas para as empresas. Embora o mercado de arte digital seja o principal impulsionador dessa expansão, redes de varejo já perceberam que a tecnologia pode ser importante para reforçar o relacionamento, criar melhores experiências e fidelizar consumidores, criando usos para os NFTs no varejo.
Diversos varejistas brasileiros, como Reserva, Aramis e Marisol, já começaram a desenvolver NFTs, percebendo que a combinação entre varejo e tecnologia pode ser vencedora. E essa é uma tendência global: Nike, Adidas, Estée Lauder, Toys “R” Us, Gucci, Dolce & Gabbana e Ralph Lauren são alguns exemplos de vários segmentos e diferentes posicionamentos de mercado que já têm percorrido ativamente essa trilha do uso de tokens digitais para engajar o público.
Nessa trajetória, o varejista pode aproveitar os NFTs de várias maneiras em sua estratégia de negócios:
Especialmente para as gerações mais novas, objetos digitais têm tanto valor quanto produtos físicos. Um card raro em um game ou um item que traga uma sensação de exclusividade têm um impacto importante na percepção que o cliente tem a respeito de uma marca.
Isso, vale lembrar, não vem de hoje – todo o mercado de luxo se baseia na ideia de que os produtos ou experiências são acessíveis a poucos. A diferença é que, com os NFTs, essa ideia passa a valer em qualquer espaço onde seja possível desenvolver uma interação digital.
Para utilizar NFTs no varejo como um meio de recompensar seus melhores clientes, esteja atento aos seguintes pontos:
Os principais varejistas globais já estão estruturando seus programas de relacionamento com o cliente com o uso de NFTs. Essa é uma forte tendência – e todas as marcas precisam estar atentas.
No mundo digital, não basta premiar – é preciso dar espaço para que o cliente mostre seu novo status. Crie eventos especiais ou áreas VIP (na loja, no site, no metaverso) em que o consumidor possa se relacionar com seus pares. Usar NFTs como “tíquetes de entrada” para novos privilégios é uma boa forma de valorizar a tecnologia.
Uma característica importante dos NFTs é sua individualidade. Com os tokens não-fungíveis, é possível oferecer um “certificado de autenticidade” para produtos digitais, como imagens e vídeos. O valor de ser o dono de uma versão digital certificada de um vídeo ou imagem pode representar um grande impulso ao relacionamento com o cliente: o quanto representa ser o dono de um pedaço da história do time do coração ou da banda favorita?
Em uma sociedade que caminha para ser cada vez mais virtualizada, o varejo pode expandir seus negócios desenvolvendo versões 100% digitais de produtos físicos. Para os mais velhos pode parecer estranho comprar um sapato ou uma roupa para um avatar em um game, mas para os mais novos isso é parte da experiência.
Para as marcas de varejo, entrar nesse universo oferece ainda um ganho de marketing: a possibilidade de estreitar relações com um público mais jovem, que poderá vir a ser consumidor de produtos físicos no futuro (ou talvez até já seja hoje).
Os NFTs no varejo também podem funcionar como uma medida importante do interesse do público por determinados itens. Afinal de contas, todos nós elegemos produtos e serviços com nosso bolso. Os NFTs representam uma nova onda nesse processo, com uma imensa vantagem: o custo de produção deles é muito mais baixo que o desenvolvimento de uma nova linha de produtos.
Ao usar NFTs como um termômetro do mercado, as marcas podem ter a oportunidade de identificar demandas e estruturar produtos e serviços com mais agilidade. E, ainda mais importante, com o envolvimento direto dos consumidores nesse processo, levando a ainda mais engajamento do público.
Como clube de benefícios, como recompensa para clientes fiéis, como “chave” para acesso a experiências ou mesmo como novas linhas de receita, os NFTs apresentam um grande potencial no varejo. Se o tema ainda parece abstrato para você, cuidado: é possível que em poucas semanas o seu vizinho lojista esteja comercializando NFTs próprias ou de terceiros. E não apenas no e-commerce, mas também na própria loja física.
É preciso pensar nos NFTs sob uma perspectiva omnichannel: se eles são reais para os clientes, podem ser tangibilizados na loja física. Os tokens não-fungíveis poderão ganhar versões “de carne e osso” para que o consumidor saia da loja física com a satisfação de ter comprado algo para si – mesmo que só use no mundo virtual.
Curioso, não? Mas será que você já está preparado para lidar com NFTs no varejo?