Tudo o que você precisa saber sobre NFS-e

Tudo o que você precisa saber sobre NFS-e

A Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e) é um dos documentos mais importantes de uma empresa. Solucione todas as suas dúvidas neste artigo. 

A Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e) é um importante documento usado tanto no ambiente físico quanto no digital. Pode ser usada como recibo e tem validade jurídica e fiscal. Seu uso traz grandes vantagens para as empresas e para os consumidores, mas é preciso estar atento para cumprir todos os requisitos e normas para sua emissão.

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Neste artigo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre a NFS-e. 

Quando usar a NFS-e?

A Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e) deve ser utilizada na prestação de serviços de qualquer natureza. Assim, negócios como clínicas médicas, escolas, academias e consultorias emitem a NFS-e como comprovante das transações. A NFS-e pode ser usada tanto no ambiente físico (serviços estéticos ou de beleza, por exemplo) quanto no digital (cursos online, entre outros). 

Quais são as vantagens?

A NFS-e permite que o estabelecimento comercial deixe de gerar a nota em papel no momento da venda. Isso representa uma economia significativa de custos com equipamentos e material físico. Além disso, o espaço físico que era usado para o armazenamento dos insumos de impressão pode ser utilizado para outras finalidades – o que é particularmente importante quando o espaço é restrito, como acontece em muitos prestadores de serviços.

Outros benefícios importantes da NFS-e são os seguintes:

  •       Possui validade jurídica e fiscal;
  •       Diminui a possibilidade de erros em tarefas repetitivas;
  •       Simplifica processos burocráticos e tributários;
  •       Automatiza a emissão de notas fiscais de serviços;
  •       Traz mais segurança para as transações;
  •       Melhora o controle do negócio, pois facilita a geração de relatórios de controle;
  •       Permite a integração com meios de pagamento, aumentando o uso de tecnologia no negócio.

NFS-e, NF-e, NFC-e: quais as diferenças?

Além da NFS-e, outros modelos de notas fiscais muito usados são a Nota Fiscal de Produto Eletrônica (NF-e) e a Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e). A NF-e é usada na venda de produtos físicos, enquanto a NFC-e substitui o cupom fiscal no comércio.

Também é importante destacar que os impostos cobrados na venda de produtos e de serviços são diferentes. O ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) é um imposto estadual, enquanto o ISS (Imposto Sobre Serviços) é municipal. Assim, a emissão da NFS-e atende às exigências das prefeituras. 

Quem precisa emitir NFS-e?

A NFS-e deve ser usada sempre que ocorre uma prestação de serviço, independente do tipo de negócio, porte da empresa ou regime tributário em que ela esteja inserida. Por isso, empresas do Simples Nacional, Micro Empreendedores Individuais (MEI), empresas sob lucro real e lucro presumido e, em alguns casos, até mesmo pessoas físicas devem emitir a NFS-e ao realizar transações.

Alguns negócios que realizam a venda de serviços e por isso emitem a NFS-e são:

  •       Marketplaces;
  •       Videoaulas;
  •       Seminários, cursos e congressos (online ou presenciais);
  •       Eventos em geral;
  •       Clínicas veterinárias;
  •       Clínicas médicas;
  •       Academias;
  •       Faculdades e universidades;
  •       Oficinas mecânicas.

Como emitir a NFS-e?

A emissão da NFS-é um processo diferente de outros documentos fiscais. Nesse caso, a emissão é realizada no site da prefeitura do município em que a empresa prestadora de serviços está sediada. E, justamente por isso, a emissão da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica é mais complexa.

O principal obstáculo é que não existe uma padronização para a emissão pelas prefeituras – cada uma pode definir o processo que considerar melhor. Dessa forma, pode ser preciso criar login e senha em uma cidade, enquanto em outra pode ser possível usar um certificado digital.

Seja qual for o critério usado, a empresa precisará se credenciar no site da prefeitura de sua cidade, onde estão todas as informações necessárias para a emissão da NFS-e. Veja aqui como facilitar a emissão da NFS-e na sua empresa.

A emissão por meio de softwares de gestão facilita esse processo, já que os softwares realizam a comunicação com diferentes prefeituras e a empresa não precisa ter login em diversas prefeituras. Com isso, é possível usar uma única solução para se comunicar com todas as prefeituras. A Linx possui a maior cobertura do país e está presente em mais de 2 mil municípios. 

O quanto de impostos você paga na NFS-e?

Os impostos que serão pagos em cada NFS-e dependem do regime tributário da empresa. Quem está no Simples Nacional está sujeito a alíquotas diferentes de quem atua sob Lucro Presumido – que também são diferentes do Lucro Real. Além disso, cada município tem autonomia para definir as alíquotas de seus impostos (como o ISS). Por isso, é preciso estar muito atento: conte com a parceria do seu contador para te ajudar a calcular corretamente seus impostos.  

NFS-e e RPS: qual é a diferença?

O Recibo Provisório de Serviços (RPS) é emitido em todas as transações de serviços, sendo depois convertido em NFS-e. É importante destacar que cada prefeitura estabelece um prazo para que o recibo seja convertido pela empresa em nota fiscal. Por isso, é preciso definir processos claros para que a emissão da NFS-e seja feita em tempo hábil. Contar com uma plataforma tecnológica que simplifique a emissão tanto do RPS quanto da NFS-e é uma forma eficaz de evitar problemas e garantir a eficiência e a agilidade dessa operação.

Muitas empresas optam por padronizar seus processos entregando um RPS para o cliente no momento da compra, em vez da NFS-e. Dessa forma, garante-se uma uniformidade no atendimento – e a NFS-e é encaminhada posteriormente para o e-mail do cliente, o que também abre uma possibilidade extra de manter um contato com o consumidor depois da venda. 

Transmissão assíncrona: isso é um problema?

Quando se fala em NFS-e, surge a questão da transmissão síncrona X transmissão assíncrona. A primeira é uma transmissão direta, em tempo real, da empresa para a prefeitura para a emissão da NFS-e. Já a transmissão assíncrona não ocorre em tempo real, havendo um intervalo entre a transação no comércio e a emissão.

No dia a dia do varejo de serviços, a transmissão síncrona permite que o cliente saia da loja com a NFS-e já emitida, mas pode causar dificuldades se houver qualquer interrupção do serviço (instabilidade do sistema ou queda da internet). Na transmissão assíncrona, por sua vez, não existe uma pressão de tempo para o envio da NFS-e, o que significa que o profissional de vendas pode focar em suas atividades imediatas. Por outro lado, passa a ser mais importante ainda ter controles, para evitar que um RPS não seja convertido em NFS-e e cause problemas junto à prefeitura. 

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Uma dica importante!

Entender os detalhes da NFS-e e seu processo de emissão é relevante, já que essa é uma parte essencial do seu negócio. Uma empresa que não consegue emitir notas fiscais em suas vendas está, na prática, sonegando impostos e se torna sujeita a multas e punições.

Ao mesmo tempo, o foco do negócio é vender – não cuidar de questões fiscais. Adotar uma solução tecnológica que dinamize as operações essenciais do seu negócio é fundamental para aumentar a produtividade e a eficiência da sua empresa.

As soluções Linx Bridge dão aos negócios a possibilidade de administrar as áreas fiscal e tributária com automação, facilidade e eficiência, da emissão dos documentos fiscais à gestão das notas de entrada e saída. Conte com a gente para cumprir suas obrigações fiscais e reduzir tempo e custo com burocracias.

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