Lojas de conveniência
Gestão Comércio Local: 3 dicas para gerenciar seu negócio
Um sistema de gestão de comércio local é uma ótima alternativa para garantir o sucesso do mercado de proximidade e
A adoção de modelos inovadores de loja e o uso dos dados de vendas e estoque em tempo real permitem que o comerciante dos mercados em condomínios vendam mais e fidelizem seus clientes
A digitalização dos negócios abre oportunidades para os lojistas e coloca no passado aquele velho ditado que diz que “o olho do dono engorda o gado”. Em tempos cada vez mais digitais, os dados é que engordam o negócio. Um excelente exemplo dessa tendência está nos minimercados em condomínios. No Brasil, esse é um dos segmentos que mais ganharam força durante a pandemia, uma vez que, com consumidores dentro de suas casas e pouca disposição para ir às compras, ganhou competitividade quem estava próximo e podia entregar, rapidamente, tudo o que o cliente queria. Em 2020, a busca dos clientes por lojas perto de casa aumentou em 20%, mostrando o aumento da importância da localização e da facilidade de acesso na decisão de compra.
Minimercados dentro de condomínios conseguem cumprir essa missão, de maneiras diferentes:
Existem, porém, diversas maneiras de implementar lojas de proximidade dentro de condomínios ou edifícios comerciais, o que torna essa oportunidade ainda mais interessante. Afinal de contas, torna-se possível explorar diversos formatos, de acordo com as necessidades do consumidor e os fatores que ele privilegia na compra. Alguns exemplos:
O modelo mais tradicional de proximidade é abrir uma loja física em uma localização privilegiada, próxima dos clientes. Para implementar esse modelo em condomínios, o lojista precisa estar desenvolver PDVs enxutos, de baixo custo operacional, e contar com um mix de produtos muito afinado às características dos clientes do entorno.
Para isso, o uso de dados e de machine learning se torna cada vez mais importante. A análise das informações de estoque e vendas (especialmente quando cruzada com as informações de navegação online do público da região) permite identificar gaps no sortimento e oportunidades de atendimento aos consumidores.
O modelo de lojas autônomas, que não possuem funcionários e nem mesmo terminais de autoatendimento, vem ganhando força no mercado brasileiro. Com a computação em nuvem e a redução de custo das soluções de autoatendimento, esse conceito vai se tornando cada vez mais democrático.
Lojas autônomas são administradas remotamente e podem ter inúmeros processos automatizados, o que libera energia e tempo das equipes do varejo para lidar somente com exceções. Elas também funcionam como uma alternativa de baixo custo para teste de produtos e ações de marketing – isso é mais liberdade para o varejista inovar e ser mais relevante para o público do entorno.
As vending machines não são um conceito novo, mas passam a ser ainda mais relevantes no varejo pós-pandemia. Para atender consumidores sempre em movimento, de forma rápida, com um mix de produtos hiperlocalizado, as vending machines funcionam muito bem. Além disso, podem agregar diversos meios de pagamento – especialmente meios digitais, como wallets e transferências eletrônicas.
A gestão remota das vending machines fica mais simples com a conexão das máquinas à internet e o controle dos estoques em tempo real. Dessa forma, esse conceito passa a funcionar como uma versão em tamanho ultra reduzido das lojas autônomas, oferecendo conveniência 24 horas por dia, 7 dias por semana. Um formato essencial para os minimercados de condomínios.
As dark stores são lojas físicas que não atendem diretamente o consumidor final. Elas funcionam como mini Centros de Distribuição dentro das cidades, que oferecem a possibilidade de entregar na casa dos clientes em questão de minutos. Em muitos casos, elas funcionam em um modelo híbrido, em que parte do espaço de uma loja é convertido em armazém para atendimento de pedidos online.
Seja em que configuração for, a ideia é a mesma: aproveitar a proximidade física para acelerar a entrega para o cliente. Não é à toa que mais da metade dos varejistas americanos pretendiam implementar esse modelo em 2021, com a expectativa de dobrar o volume de vendas nos próximos 2 ou 3 anos.
Dessa forma, as dark stores podem ser uma estratégia importante para alcançar consumidores mais acostumados com tecnologias digitais – e que abrem mão de ir ao PDV, mas querem entregas hipervelozes.
Minimercados em condomínios – seja em qual conceito for – se tornam muito mais poderosos quando as informações trafegam em tempo real entre as lojas e a administração do negócio. Do ponto de vista do comerciante, essa é uma forma de estar em vários lugares ao mesmo tempo, com a segurança de que o PDV estará sempre operando com o máximo de produtividade.
Para que isso aconteça, é preciso estar atento à infraestrutura do negócio. Disponibilizar conexões seguras e velozes à internet é fundamental. A partir daí, sensores, leitores e sistemas de análise de dados podem construir um ecossistema de inteligência para o negócio. Baseie o negócio na nuvem para ter ainda mais velocidade e poder acompanhar tudo em tempo real – das vendas ao estoque e fechamento financeiro.
Uma infraestrutura de conectividade sólida e um sistema que faça a gestão da loja de proximidade são essenciais para que o comerciante tenha aquilo que ele mais precisa – informação confiável para a tomada de decisões. Com isso, ele passa a ser capaz de oferecer, para cada cliente, o sortimento de produtos que ele deseja, na hora certa.