Como os mercados de bairro ditam o rumo do varejo no pós-pandemia

Como os mercados de bairro ditam o rumo do varejo no pós-pandemia

As mudanças nos mercados de bairro durante a pandemia vieram para ficar. Saiba como aproveitá-las para impulsionar o crescimento de seu comércio

Durante a pandemia, os mercados de bairro (padarias, açougues, minimercados, empórios, adegas) se consolidaram como uma das grandes forças de inovação e transformação do varejo. É uma transformação que já vinha se desenhando, mas que foi incrivelmente acelerada pelo isolamento social e pela mudança de hábitos dos clientes. A pandemia mudou a forma como compramos (impulsionando o digital), onde compramos (sempre que possível, perto de casa) e o que esperamos em cada ida às lojas físicas (experiências mais relevantes). E tudo isso favorece os mercados da vizinhança.

Nos últimos dois anos, os consumidores primeiro não puderam fazer grandes deslocamentos, e depois não quiseram se arriscar. Com isso, mudaram os padrões de consumo: diminui o foco em grandes compras mensais, aumentam compras pontuais em PDVs vistos como seguros. Outro movimento importante foi a valorização do consumo local – o pequeno negócio da vizinhança passou a ser visto por 55% dos brasileiros como alguém que precisava ser valorizado para permanecer vivo em um momento de incertezas. Tudo isso impulsiona o varejo de proximidade.

Mercados de bairro para o pós-pandemia

Números da Nielsen mostram que, no primeiro trimestre de 2021, as vendas nesse tipo de comércio saltaram 21,2% em valor e 9,4% em volume na comparação anual. E esse crescimento também foi influenciado pelo digital: segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo (Sincovaga), houve um aumento de 63% nas vendas online dos mercados de vizinhança e 79% das empresas do setor estão investindo nas redes sociais para ampliar seu público.

Mercados de bairro: como liderar o crescimento no pós-pandemia

Aos poucos, o mundo vai saindo da pandemia – embora o surgimento de novas variantes faça com que essa saída aconteça “aos soluços”, e não de forma linear. O mercado de bairro, com suas lojas de pequena superfície e localização privilegiada, próxima aos consumidores, pode antecipar tendências do comércio e liderar a retomada dos negócios no pós-pandemia.

Para que isso aconteça, porém, as empresas precisam estar atentas a estes 4 pontos:

1)      Transformação digital é para todos

A transformação digital dos negócios é uma realidade para todo tipo de empresa, em todo segmento de mercado. Independente do porte do negócio. Mesmo varejistas independentes podem e devem dedicar tempo e investimentos para digitalizar seus processos, agregar inteligência à gestão e desenvolver novas formas de relacionamento com os clientes.

Nesse processo, vale a pena aproveitar o que é obrigatório fazer – e então expandir para o que seria desejável realizar. Se a implementação de novas regras fiscais ou a adaptação à LGPD são necessárias, é melhor aproveitar esse momento para automatizar regras de negócios e criar processos estruturados de gestão das informações dos clientes. E isso não precisa ser algo complexo: soluções voltadas aos mercados de vizinhança aliam simplicidade e potência para entregar resultados.

2)      Esteja próximo do consumidor

Para o bem ou para o mal, os consumidores se acostumaram a ter tudo na mão. Eles não querem ter trabalho para completar uma atividade – seja localizar uma loja, fazer um pedido ou pagar uma compra. Por isso, vende mais quem está mais próximo do cliente e simplifica sua vida.

No pós-pandemia, estar próximo do consumidor tem tudo a ver com entender o comportamento do cliente. Por isso, use os dados de visitação nas lojas, tickets de venda e contatos online (site, aplicativo, redes sociais) para entender o que os clientes buscam – e ajuste o mix de produtos e as ações promocionais para vender mais.

Mercados de bairro possuem uma grande vantagem estratégica: a capacidade de oferecer um mix de produtos altamente especializado com a conveniência esperada. Dessa forma, o consumidor percebe que aquela loja “tem sua cara”. O uso de sistemas de gestão e de CRM facilitam a administração do sortimento de cada PDV.

3)      Inicie o relacionamento no digital

A maior parte das jornadas de compra passa, em algum momento, pelo digital. Uma busca no Google pelo horário de funcionamento, uma publicidade em uma rede social, uma mensagem no Waze, tudo isso precisa fazer parte do marketing dos mercados de bairro. Na pandemia, cresceu mais quem entendeu que o cliente não precisa estar na loja para a venda acontecer.

Por isso, inicie seu relacionamento com o cliente no mundo digital. Utilize as redes sociais e o WhatsApp para apresentar produtos, estabelecer conversas e até mesmo fechar pedidos. A integração do seu negócio com apps de delivery cria oportunidades para que você venda para clientes que não visitam sua loja. É mais resultado para seu negócio!

4)      Simplifique o omnichannel

O varejo omnichannel é uma realidade cada vez mais presente no dia a dia dos consumidores. Com a pandemia, passou a ser comum fazer um pedido para entrega em poucos minutos – e para isso funcionar, os produtos precisam sair da loja física no bairro, e não de um centro de distribuição distante. Também passou a ser normal fechar a compra online para retirar no PDV, economizando tempo.

Essas duas modalidades, tecnicamente chamadas de ship from store e “clique e retire”, precisam fazer parte do seu dia a dia. Inicialmente, não é preciso fazer grandes investimentos: o WhatsApp e uma bicicleta permitem fazer entregas rápidas no bairro. Mas, com o crescimento, é importante estruturar melhor esse negócio.

É nesse momento que opções como catálogos digitais se tornam mais interessantes, pois permitem fazer ações de marketing dirigidas, com sortimentos de produtos específicos para determinados perfis de clientes ou missões de compra. O importante é personalizar o relacionamento – e os catálogos digitais cumprem essa função com eficiência.

Banner CTA_6 dicas de marketing para o varejo de proximidade

O pós-pandemia continuará sendo um tempo de transformações no varejo – não pense que o fim da crise da Covid-19 fará com que o mundo volte ao que era antes. De agora em diante, é preciso acelerar o ritmo da digitalização e usar os dados a seu favor. Uma gestão baseada em tecnologia não custa caro e traz grandes vantagens para seu negócio.

A Linx conta com um sistema de gestão para o seu minimercado, açougue, empório, padaria ou loja de conveniência. Tenha simplicidade e eficiência na hora de gerenciar sua loja. Fale com a gente e saiba mais!

 

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