Lojas de conveniência
Gestão Comércio Local: 3 dicas para gerenciar seu negócio
Um sistema de gestão de comércio local é uma ótima alternativa para garantir o sucesso do mercado de proximidade e
Entregas rápidas a partir de pedidos online são características do quick commerce e oportunidade para que mercados de bairro aumentem suas vendas e conquistem mais clientes
Com a digitalização do varejo nos últimos dois anos, entregar os pedidos para os clientes cada vez mais rápido passou a ser uma prioridade. Embora o Quick Commerce (ou q-commerce) seja desde sempre um dos principais decisores de compras dos consumidores, uma nova onda de startups tem feito da velocidade sua proposta de criação de valor.
De acordo com um relatório da Global Data, o crescimento de unicórnios baseados em alta velocidade de entrega (como Rappi, iFood, JOKR e Gorillas) vem sendo catapultado pelo aumento das expectativas dos consumidores e pelos novos comportamentos de compra pós-pandêmicos (como o aumento das compras online). Outra mudança importante é a diminuição da fidelidade – uma vez que, no varejo digital, o concorrente está a um clique de distância.
Um estudo da Industry Insights mostra que metade dos brasileiros usam a entrega em domicílio pelo menos uma vez por mês e 19% são heavy users – usando o serviço entre 2 e 4 vezes por semana. Receber produtos em casa se torna, cada vez mais, um hábito para os brasileiros.
E como ficam os mercados de bairro diante desse cenário do quick commerce?
A pandemia viu um crescimento significativo da entrega de produtos de supermercado e de itens de alimentação mais saudável, como frutas, legumes e verduras. Para os mercados de bairro, essa pode ser tanto uma ameaça quanto uma oportunidade.
Quem ignorar o crescimento do delivery corre o risco de ver seu espaço ocupado por startups ou por outros concorrentes mais ágeis. Por outro lado, quem adotar o delivery como parte da sua estratégia quick commerce e de seu relacionamento com os clientes pode obter diversas vantagens competitivas:
A área de influência primária de um mercado de bairro costuma ser pequena. Afinal de contas, os consumidores se deslocam a pé ou de carro por uma distância curta. Com o uso do delivery, passa a ser possível alcançar clientes em outros bairros – o que amplia o mercado potencial e estimula o crescimento das vendas.
A compra física tradicional tem dois vetores básicos. O primeiro é a compra de itens urgentes, como o molho de tomate para a macarronada do domingo. O segundo é a compra de conveniência, como um queijo diferente para um jantar romântico. Quando o mercado de bairro passa a atuar no delivery, porém, ele pode participar de outros momentos, como as compras de abastecimento e de reposição. Tudo isso significa mais oportunidades de venda.
Quanto mais dados o mercado de bairro consegue coletar sobre os clientes, mais ricas se tornam as análises de comportamento. Com isso, passa a ser possível entender melhor o que o consumidor deseja, posicionar melhor o sortimento das lojas e realizar promoções mais assertivas.
Quando o mercado de bairro amplia suas vendas pelo delivery e se conecta com o cliente em mais situações de compra, ele tem mais condições de entender o que o consumidor busca. Com isso, compra melhor e tem um estoque mais ajustado – tanto para atender quem vai à loja física quanto quem pede para receber os produtos em casa.
Existem dois caminhos básicos para colocar o delivery como uma opção de atendimento ao cliente. O primeiro é passar a fazer parte de uma plataforma de delivery, seja especializada em supermercados ou generalista. Esse modelo traz algumas vantagens:
Por outro lado, quem está em uma plataforma de delivery está sujeito aos critérios do marketplace. Ter esse modelo como única opção de entregas pode limitar o alcance do mercado de bairro, além de deixá-lo sujeito a taxas de comissionamento.
Dados do Hub de Marketplaces da Linx Commerce mostram que, em média, cada varejista online brasileiro está presente em 4,6 marketplaces. Isso revela que as empresas já sabem que é importante diversificar sua presença online para reduzir a dependência de uma única plataforma e alcançar públicos diferentes.
A segunda opção da sua estratégia quick commerce exige mais conhecimento técnico, mas deixa o controle da operação de delivery na mão do mercado. E, considerando que o varejo de proximidade pode ter uma capacidade limitada de entrega, essa pode ser uma alternativa importante para crescer de acordo com sua velocidade ou necessidade estratégica.
Para desenvolver sua própria plataforma de delivery, o mercado de bairro deve contar com um e-commerce unificado para você vender na loja online ou em marketplaces, com estabilidade total e máxima performance.
Em um varejo cada vez mais omnichannel, contar com uma operação de delivery faz toda a diferença na agilidade do seu atendimento. Na Black Friday 2021, por exemplo, a Receita Bruta de Mercadorias (GMV) dos pedidos habilitados para omnichannel na plataforma Linx Digital teve um crescimento de 34% em relação ao mesmo período de 2020.
Além disso, mais de 30% dos pedidos omnichannel foram enviados a partir da loja mais próxima, o que mostra a importância de estar perto do cliente para conquistar sua preferência. E essa é justamente a maior vantagem dos mercados de bairro em relação a outros formatos de varejo. É hora de aproveitar essa oportunidade do quick commerce e vender mais!