Meios de pagamento: uma revolução ao alcance do varejo

Meios de pagamento: uma revolução ao alcance do varejo

Fintechs, links de pagamento, Pix, open banking… saiba como aproveitar as transformações dos meios de pagamentos do mercado brasileiro para conquistar mais clientes no varejo.

 O varejo brasileiro vem passando por uma grande transformação, que nasce nos bastidores, mas tem um impacto muito importante sobre o relacionamento com os clientes e a experiência de consumo. Uma peça por vez, um novo ambiente de pagamentos vem surgindo, trazendo novas oportunidades e um potencial enorme de trazer mais eficiência para as empresas.

O público brasileiro é, por natureza, ávido por novidades. Foi assim com toda grande onda tecnológica, e isso explica em boa parte porque o Brasil é um dos líderes em uso de redes sociais e consumo de internet. A maioria absoluta da população está conectada e quase 100% da população tem acesso a conexões 4G. Tudo isso estimula um comportamento cada vez mais digital da população.

É por isso que um estudo da BrandedPay divulgado durante a NRF Big Show 2020 mostra que não existe, no mundo, região mais competitiva, ativa e digitalmente engajada que o Brasil. As compras online deram um salto durante a pandemia e o uso de aplicativos de varejistas faz com que exista um imenso potencial para que empresas do setor se tornem superapps, integrando pagamentos, soluções de terceiros e serviços. Ao mesmo tempo, as carteiras digitais ganharam força na pandemia, são usadas regularmente e desejadas por 54% dos que ainda não usam esse recurso, de acordo com o estudo da BrandedPay.

Por outro lado, os brasileiros são, ao lado dos mexicanos, os usuários mais frequentes de dinheiro vivo (cash), com quase metade da população usando esse tradicional meio de pagamento diariamente. Isso mostra que o cenário brasileiro é bastante complexo e exige soluções únicas para a nossa realidade.

Uma série de soluções vem sendo implementada por varejistas, bancos e empresas de serviços, com o potencial de mudar completamente a forma como o consumidor interage com as marcas. Esse novo ambiente de meios de pagamento também abre possibilidades interessantes para a coleta e uso dos dados dos clientes para entregar melhores soluções e ofertas personalizadas.

Cliente fazendo pagamento em uma loja

O novo ambiente de meios de pagamento no Brasil

O sistema de pagamentos brasileiro já era, antes da pandemia, uma referência mundial em eficiência. As décadas de inflação alta forçaram os bancos a ser muito produtivos e criar mecanismos de transferência rápida de dinheiro para evitar perdas. Por isso, recursos comuns por aqui, como DOCs e TEDs, simplesmente não existiam em mercados muito maiores, como os EUA, onde realizar uma ordem de transferência e aguardar uma semana pelo recurso era normal.

Mesmo assim, sempre há para onde evoluir, uma vez que as exigências do mercado e o padrão de excelência exigido pelos consumidores sempre avança. Por isso, uma série de tecnologias, sistemas e modalidades de pagamento vem ganhando espaço no Brasil, impactando as operações de varejo e a forma como os consumidores se relacionam com marcas, produtos e serviços.

Saiba como essas inovações em meios de pagamento impactam o negócio do varejo: 

1) Fintechs

As startups focadas no setor financeiro têm trazido inovação a um mercado bastante regulamentado. Com agilidade e um olhar atento às necessidades dos consumidores, as fintechs têm aumentado a bancarização da população e as possibilidades de financiamento de negócios, viabilizando negócios e aumentando a concorrência. Por nascerem já digitais, não carregam o legado cultural e tecnológico das instituições tradicionais, estimulando a transformação de todo o mercado por meios de pagamento mais inovadores.

 2) Links de pagamento e QR Codes

A pandemia trouxe uma rápida digitalização dos negócios do varejo. Em março, o fechamento das lojas físicas fez com que muitas empresas se vissem na posição de não ter por onde vender. A solução foi utilizar o WhatsApp como um canal formal de vendas, dando aos vendedores a capacidade de ativar digitalmente os clientes e usando links de pagamento para completar a venda. Essa solução permitiu que os negócios continuassem funcionando sem a necessidade de contato físico e se mostrou rápida, prática e simples, sem exigir investimentos em recursos ou infraestrutura.

Com a reabertura do varejo, continuou havendo um receio dos consumidores quanto ao contato físico. É aí que os QR Codes vêm se mostrando uma solução muito boa para evitar contato, digitalizar as transações financeiras e acelerar ainda mais a adoção de e-wallets. O uso de QR Codes traz ainda grandes benefícios no backoffice, como a possibilidade de centralizar os pagamentos de várias carteiras digitais em um único código, facilitando a gestão do negócio.

Infográfico sobre pagamento via qr code saiba como funciona

3) Pix

O Pix é um sistema de pagamentos instantâneos, lançado pelo Banco Central em novembro de 2020 e que vem sendo muito bem aceito pelos brasileiros. Depois de apenas um mês de operação, o Pix já era seis vezes mais importante que as TEDs e representava quase 40% de todas as transferências eletrônicas no País. O Pix permite a realização de transferências em tempo real, 24 horas por dia, 7 dias por semana, de e para qualquer banco, em transações B2B, B2C e C2C.

O Pix tem impactos muito importantes sobre a gestão financeira do varejo, já que pode reduzir os custos de conciliação bancária e as tarifas de emissão de boletos e transações com cartões. Também diminui a quantidade de dinheiro vivo em circulação nas lojas, reduzindo as despesas de segurança e transporte de numerário. Outra vantagem é a diminuição de fraudes e da inadimplência, já que os pagamentos são realizados instantaneamente.

Na outra ponta, o Pix também pode aumentar o fluxo de caixa, liberar recursos para novos investimentos e entregar uma melhor experiência de compra para o cliente – mais rápida e com menos filas.

 4) Open Banking

O open banking exigirá que os bancos tradicionais se adaptem, ou se reinventem, para lidar com um novo ambiente competitivo e se alinhem às expectativas de consumidores cada vez mais digitais. Regulamentado em 2020 pelo Banco Central, o open banking pretende aumentar a concorrência, gerar mais inovação em produtos e serviços e reduzir os custos para varejistas e consumidores finais.

A grande mudança que o sistema traz é a possibilidade de permitir que terceiros tenham acesso aos dados dos clientes (desde que os clientes autorizem), o que facilitará, por exemplo, a mudança para um novo banco sem ter que iniciar o relacionamento do zero. Aumenta a liberdade de escolha e, para os bancos, a possibilidade de atrair clientes a partir de melhores soluções e ofertas.

Conheça as fases do Open Banking nesse artigo!

 5) Interoperabilidade

A interoperabilidade é uma grande revolução na operação de cartões e antecipação de recebíveis. Ela permitirá que o varejista negocie seus recebíveis em lotes e faça a antecipação dos recursos com diversos agentes financeiros (o adquirente do terminal POS, bancos, fintechs etc). 

O ambiente brasileiro de meios de pagamento está se transformando rapidamente. A pandemia acelerou as mudanças, que são irreversíveis. Não espere que o cliente volte aos comportamentos que tinha antes da crise: em vez disso, abrace os pagamentos digitais e prepare-se para crescer!

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