Loja autônoma: será que esse negócio é para mim?

Loja autônoma: será que esse negócio é para mim?

Pontos de venda em que o cliente faz tudo sem ajuda de um funcionário aumentam a produtividade do negócio – e podem ser muito mais acessíveis do que você imagina.

O comportamento dos consumidores está sempre em transformação e, por isso, o varejo precisa estar sempre atento, buscando entender seus clientes para oferecer soluções para o dia a dia de seu público. Ainda mais quando um modelo inteiro de negócios se transforma em uma das grandes alavancas de consumo. É o que vem acontecendo com o varejo de proximidade.

Um relatório da Euromonitor posiciona a conveniência como uma das 10 principais tendências globais de consumo. Na retomada pós-pandemia, é preciso inovar atendendo às novas rotinas de consumo, que incluem idas rápidas ao comércio e a possibilidade de comprar o que quiserem, quando quiserem, como quiserem.

O mesmo relatório aponta o Figital (a integração entre físico e digital) como outra grande tendência de consumo para o pós-pandemia. Cada vez mais, fica em vantagem quem integra processos digitais aos espaços físicos, alcançando o cliente nas mais variadas situações de compra.

Com as mudanças de comportamento ainda mais aceleradas pela pandemia, um novo paradigma ganhou força, com potencial de revolucionar o varejo em todo o mundo. Lojas autônomas se tornam um modelo de negócios importante para ocupar mais espaço, estar mais próximo dos consumidores em variadas ocasiões de compra e oferecer ainda mais conveniência e proximidade.

O que são lojas autônomas?

Quando se fala em loja autônoma, o conceito mais conhecido é o da Amazon Go. Trata-se de uma loja sem caixas de pagamento: o consumidor escaneia um QR Code para liberar a catraca de entrada e, lá dentro, seleciona os produtos que deseja. Ao sair do PDV, o sistema automaticamente debita os produtos do cartão de crédito.

Por trás de uma ideia simples, muita tecnologia: visão computacional para reconhecer quem é o cliente e que produtos ele está retirando da gôndola, além de balanças e etiquetas RFID para permitir a identificação de itens muito pequenos ou parecidos. Como tudo o que envolve a Amazon, essa loja é um grande campo de testes para produtos, em espaços pequenos que possam ser montados rapidamente e exijam pouca manutenção.

Mas existem outros exemplos, vindos de bem mais longe, que adicionam a essa ideia de loja autônoma:

  • A rede de supermercados Hema, na China, oferece uma experiência Figital altamente tecnológica, intermediada pelo aplicativo da rede. O app identifica o cliente, oferece mais informações sobre os clientes e é usado para pagamentos. As lojas possuem caixas de autoatendimento, áreas para refeições que oferecem uma experiência diferente, e ainda fazem entregas em até 30 minutos em um raio de 3km, usando o estoque das lojas para atender clientes online;
  • Na China, o uso de reconhecimento facial como meio de pagamento vem ganhando força. Em 2019, cerca de mil lojas de conveniência contavam com esse sistema, fornecido pela Alipay (divisão de meios de pagamento do grupo Alibaba). Hoje, a tecnologia já é usada em centenas de cidades do país, por milhões de consumidores.

loja autônoma como funciona

Como funciona uma loja autônoma no Brasil

Esses são exemplos extremos, que fazem pouco sentido para a realidade brasileira. O que não significa, nem de longe, que a ideia de uma loja autônoma não possa ser aplicada ao varejo de proximidade.

Na realidade, é bem o contrário: ao utilizar tecnologias e sistemas que deem liberdade para que o consumidor realize uma parte da jornada de pagamentos sozinho, o comércio de proximidade aumenta sua produtividade, faz com que suas lojas sejam mais rentáveis e coleta mais dados que podem se transformar em inteligência de negócios.

Para o varejo de proximidade, o conceito de loja autônoma ganha novos contornos:

1) Vending machines

As tradicionais vending machines, normalmente usadas para a venda de guloseimas, estão presentes no varejo há muito tempo, e nas mais diversas aplicações: venda de livros, de flores, equipamentos eletrônicos, acessórios para celular, bijouterias…

Se considerarmos que uma loja autônoma é aquela em que o cliente percorre toda a jornada de compra sem precisar de ajuda humana, então as vending machines são as pioneiras nesse conceito. A um custo acessível, o varejo de proximidade pode incluir vending machines no espaço do PDV para vender categorias de produtos que façam sentido para o cliente, mas sem a necessidade de comprometer espaço e fazer negociações para toda a rede.

2) Self checkout

Os terminais de self checkout, ou autoatendimento, permitem que o cliente passe toda a sua compra pelo caixa e faça o pagamento sem intervenção de outro ser humano. Também é um modelo que está disponível há mais de 10 anos, mas que demorou para vencer resistências. Hoje, de lojas de materiais de construção a atacadistas de doces, esse formato encontra espaço em grande parte do varejo. O consumidor gosta da praticidade e tem uma experiência diferente com o comércio. Para o varejo, a redução das filas e o aumento da satisfação dos clientes mais que compensam o investimento.

3) Totens de autoatendimento

Terminais de autoatendimento, como aqueles que costumam ser encontrado em shopping centers com o mapa das lojas, também são amplamente conhecidos pelos clientes. Em um conceito de varejo figital, pode ser uma boa opção para que o consumidor encomende produtos que não estão disponíveis no PDV. Ao mesmo tempo em que o comércio não perde a venda, ele pode usar os terminais para se integrar a marketplaces, fazendo com que o varejo de proximidade seja uma solução para ainda mais momentos da vida do cliente.

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4) Aplicativos de pagamento / carteiras digitais

A experiência de pagamento do consumidor não precisa nem mesmo acontecer no PDV. O seu aplicativo pode se tornar uma carteira digital para que o pagamento seja feito com antecedência – e o produto retirado na loja. A Starbucks é um grande exemplo de sucesso nesse modelo, que ajudou a impulsionar ainda mais seu programa de fidelidade e aumentar o conhecimento sobre os consumidores.

Esses exemplos mostram que a ideia de loja autônoma no varejo de proximidade não precisa ser uma solução altamente sofisticada e cara. As soluções Linx para o varejo de proximidade permitem que seu comércio se integre rapidamente a soluções de delivery, adote totens de autoatendimento, desenvolva seu próprio app para pagamentos, controle seu estoque, tenha dashboards gerenciais com indicadores de vendas em tempo real e produza relatórios customizados. Tudo por meio de um sistema que funciona na nuvem e entrega velocidade, conveniência e praticidade. Quer saber mais? Fale com a gente!

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