
E-commerce
Fórum ECBR 2023: confira os principais insights do evento
O Fórum ECBR 2023, realizado no Transamérica Expo Center, em São Paulo, nos dias 25, 26 e 27 de julho,
A Internet das Coisas (IoT) dá ao varejo o poder de digitalizar as lojas físicas, entender melhor os clientes e oferecer melhores experiências de compra. Você está pronto para isso?
O crescimento do varejo omnichannel cria desafios extras para as empresas. A experiência nas lojas físicas, por exemplo, precisa ser impecável. Recursos típicos do e-commerce, como a compra com um clique ou a personalização das vitrines, passam a ser desejados pelos consumidores. Vai ficando cada vez mais claro que uma loja física 100% analógica terá dificuldades em um mundo digitalizado.
A tecnologia terá um papel ainda maior em atrair o cliente ao PDV e estabelecer um relacionamento que conquiste o consumidor. O desenvolvimento da tecnologia de conexão 5G, por exemplo, fará com que recursos hoje aplicados de forma seletiva (por causa do custo) passem a ser muito mais viáveis e se espalhem pelo ambiente de varejo. É o caso da Internet das Coisas (IoT).
A IoT se baseia no uso de sensores conectados à internet e que transmitem informações em tempo real sobre o que acontece ao seu redor. Por isso, se torna um aliado importante do varejo no monitoramento do PDV e para a eliminação de problemas recorrentes, como a indisponibilidade de produtos nas lojas. Indo mais além, com o uso da IoT o varejo aumenta a possibilidade de digitalizar o ponto de venda, trazendo para o chão de loja o mesmo tipo de personalização que hoje é possível obter no mundo digital.
O avanço da IoT no varejo faz com que seja possível conectar pessoas, objetos e processos de negócios, gerando insights para que as empresas criem experiências significativas para os consumidores, moldem a jornada de compras ao comportamento do cliente e respondam ao feedback do público.
Um grande problema para os clientes, hoje, é o fato de que a experiência online é bem diferente da experiência nas lojas físicas. Em condições normais, no PDV o cliente não é reconhecido como único, não recebe (ou recebe poucas) sugestões personalizadas, não é impactado de forma consistente em toda a jornada e, como não é identificado, não pode ser acompanhado ao longo de seu histórico com a loja. Diversas tecnologias têm reduzido esses gaps, mas esse processo não é simples: ter que informar toda vez seu CPF na loja para receber promoções não é exatamente o sonho de consumo dos clientes.
A Internet das Coisas ajuda o varejo a diminuir esse gap entre a loja física e a experiência digital. Isso acontece de diversas maneiras:
Varejistas online têm uma “arma secreta” (que nem é tão secreta assim): os dados. Transações digitais podem ser acompanhadas e cada detalhe (a maneira como chegam ao site, como navegam, que produtos buscam, que itens relacionados eles analisam, quanto gastam em cada visita) gera novas informações que podem ser utilizadas para enriquecer o relacionamento.
A Internet das Coisas abre possibilidades para que a loja física se conecte ao mundo digital, coletando dados sobre o fluxo dos clientes (hot zones), a abertura de geladeiras ou retirada de produtos das gôndolas. A própria identificação do cliente também é facilitada, o que permite levar para a loja física o tipo de rastreamento e coleta de dados que já se tornaram o padrão no ambiente do e-commerce.
O uso de dispositivos IoT nas lojas físicas cria oportunidades para que o varejo personalize a experiência de compras conforme os clientes se movem no ponto de venda. A loja pode, por exemplo, avisar o cliente de que um produto que ele comprou anteriormente está disponível na prateleira X, ou enviar mensagens personalizadas para visualização em telas LCD.
Ao pegar um produto, o cliente pode receber mais informações sobre ele, por meio de um vídeo ou de sugestões de receitas. Esse tipo de interação com o cliente pode ajudar o varejo a definir onde, quando e como apresentar cada produto para aumentar a conversão. Além disso, contribui para criar outras fontes de receita, transformando a loja em um canal de mídia.
O fluxo de clientes nas lojas vem caindo ano após ano, e a razão para isso é bem simples: a jornada de compras, hoje, começa no digital. Menos consumidores vão ao PDV para conhecer produtos, mas, quando vão, sabem o que querem e estão dispostos a gastar, o que leva a um aumento da taxa de conversão.
O uso de IoT nas lojas físicas ajuda a rastrear o cliente dentro do PDV, gerando insights sobre a visibilidade dos produtos, o fluxo em cada área da loja e um melhor entendimento do mix ideal da loja. As consequências dessa compreensão do cliente são profundas, indo desde compras mais assertivas até a possibilidade de realizar promoções com mais antecedência para preservar as margens do negócio.
Para o varejo físico, não basta tentar replicar a experiência digital no PDV. O uso de IoT amplia as fronteiras, já que torna possível personalizar os relacionamentos e utilizar a loja física como um espaço de Realidade Aumentada. O tipo de experiência online no PDV vai depender do que o consumidor deseja e de como ele interage com produtos e serviços, mas as possibilidades são grandes demais para serem ignoradas.
Detectar o cliente no momento que ele entra na loja para entregar ofertas relevantes em tempo real é um ideal do varejo. Com IoT, isso se torna possível. Em vez de promoções e campanhas estáticas, o varejista passa a realizar ações individualizadas, que podem ser ajustadas a qualquer momento. Como o PDV passa a fornecer um novo fluxo de dados para alimentar os sistemas de inteligência e Analytics, o espaço físico se torna muito mais flexível.
Isso se reflete em várias faces do negócio. A identificação de mais clientes na loja pode disparar, por exemplo, um processo automatizado de redução da temperatura do ar-condicionado. Nestes tempos de Covid-19, a IoT poderia ser usada para avisar o gestor quando a loja está cheia demais, para que medidas de distanciamento possam ser colocadas em prática. Preços podem ser ajustados em tempo real para aumentar a rentabilidade ou acelerar as vendas de determinadas categorias, de acordo com a estratégia do varejista. As possibilidades são infinitas.
Não menos importante, soluções de IoT podem ser usadas pelo varejo para identificar e analisar a movimentação de produtos ao longo de toda a cadeia de abastecimento. Informações como o tempo em transporte ou a temperatura nas câmaras frigoríficas dos caminhões são importantes para trazer mais eficiência ao negócio e aumentar a qualidade dos produtos vendidos.
Hoje, tecnologias como GPS e RFID já estão disponíveis para fazer o rastreamento de produtos na cadeia. A Internet das Coisas aumenta a capacidade de geração de dados e a inteligência envolvida nos processos logísticos.
Com a Internet das Coisas, o varejo ganha poder para revigorar suas lojas físicas, coletar mais dados sobre os clientes, integrar a logística ao seu processo de venda e construir uma experiência de consumo mais eficiente, produtiva e relevante para os consumidores. Para fazer a transformação digital do seu negócio, conheça as soluções Linx Digital. Somos líderes em tecnologia para o varejo: para e-commerce, personalização, retargeting, mídia e omnichannel, fale com a gente!