Fórum E-Commerce Brasil: confira 6 tendências para o varejo

Fórum E-Commerce Brasil: confira 6 tendências para o varejo

O evento, que foi realizado de forma virtual nesses últimos dois anos, volta de forma presencial e traz novidades sobre o futuro do varejo digital 

O crescimento do comércio eletrônico nos últimos dois anos tem sido fundamental para o fortalecimento da economia nacional. Só no primeiro trimestre deste ano, de acordo com o estudo da Neotrust, o e-commerce brasileiro registrou um avanço de 12,6%, o que representou um faturamento de R$ 39,6 bilhões. Esse dado mostra que o varejo digital está em plena expansão e em processo de amadurecimento. 

Para acompanhar as novidades das vendas online, é importante estar atento aos eventos desse setor que reúne informações e insights do que vem por aí. 

Depois de dois anos sendo realizado virtualmente, começou hoje a 13ª Edição do Fórum E-Commerce Brasil no Transamérica Expo Center, em São Paulo. O principal objetivo do evento é debater o futuro do e-commerce e quais as melhores práticas para o varejo digital.  A expectativa da organização é reunir mais de 15 mil participantes entre hoje e amanhã (27). 

Mas, se você não conseguiu garantir presença no Fórum E-Commerce Brasil, não se preocupe, vamos te apresentar as principais tendências do primeiro dia do evento. 

forum ecommerce brasil 2022

1 –  WAP e o conteúdo do Catálogo de Produtos

A palestra da empresa WAP contou como a marca se reconstruiu no mercado, como ampliou a visão dos clientes sobre os produtos e como se transformou em uma empresa baseada em dados. Segundo o head of digital marketing da WAP, Tiago Campos da Veiga, com a criação de uma cultura digital foi possível desenvolver uma estratégia fluida e adaptável para o cliente. E, o resultado desse investimento refletiu sobre o catálogo de produtos da empresa.

Atualmente, no portfólio de produtos da WAP é possível encontrar SEO (Search Engine Optimization), fotos em alta resolução, vídeos sobre o produto e catálogos em PDF. Muitas são as estratégias para divulgar o produto, mas um detalhe relevante destacado na palestra foi que quanto mais informações de qualidade eles fornecem sobre o produto, maior é a chance de vendê-los. 

Ainda de acordo com Veiga, a WAP se preocupa com a autenticidade das informações oferecidas sobre o produto, pois eles entendem que é uma forma de posicionar a marca como referência no mercado. Isso já impactou até mesmo nas vendas dos produtos na Amazon, pois a WAP tem 94% de IDQ desse marketplace. Importante ressaltar também, que é um dos fabricantes que tem o maior índice de qualificação de conteúdo dos anúncios dentro da Amazon, o que garante mais indexação e conversão de vendas.

2 – Retail Media: Mercado Livre e Amazon

O Retail Media são anúncios colocados por uma marca em um site ou aplicativo de e-commerce. Essa ação pode influenciar na decisão de compra do consumidor que está na página do produto. Diante dessa estratégia que vem sendo usada com frequência, as empresas Amazon e Mercado Livre mostraram alguns insights sobre como as buscas nas páginas de produtos influenciam no Retail Media: 

  • Boa parte das pesquisas nas plataformas são amplas, o que faz as marcas se apropriarem disso. De cada 10 buscas, 8 são genéricas;
  • É fundamental entender o momento que o cliente está vivendo para oferecer a melhor oferta;
  • Mapear as demandas do cliente é essencial para gerar novas oportunidades;
  • Importante fazer anúncios com a linguagem do consumidor.

Para, Célia Goldstein, general manager da Amazon Brasil e Fabiana Manfredi, diretora do Mercado Ads do Mercado Livre, viveremos a onda do retail media em breve, e este, é um resultado que foi impulsionado pelo crescimento do e-commerce. 

3 – TikTok e Community Commerce

A rede social do momento, o TikTok mostrou como o community commerce pode ser aproveitado por diversas marcas e empresas. O community commerce é uma forma rápida de vender um produto sem um custo fixo de publicidade. Sendo assim, o TikTok mostrou alguns dados de como os vídeos da plataforma tem ajudado empresas a vender mais: 

  • 3 em cada 4 usuários entram no TikTok para fazer novas descobertas;
  • 50% dos usuários afirmam terem conhecido novos produtos no TikTok;
  • Os usuários estão cansados de anúncios que interrompem o que estão vendo ou fazendo.

Por fim, Danielle Crahim, industry lead do TikTok, deu uma grande dica:  “fiquem de olho nas trends, grandes cases de sucesso nasceram após um creator anônimo iniciar uma trend, sem investimento algum da marca . 

4 – Metaverso Commerce

Quem usou o filtro do Instagram já usou o metaverso”, disse Daniel Bottas, ex-Creative Director Meta. Isso mostra que já estamos inseridos nessa nova tendência. Para Daniel, o metaverso é construído por todos e se ninguém participar agora, o metaverso não será desenvolvido. Durante a palestra ele informou alguns passos que é preciso seguir para começar a usar o metaverso:

  • O uso da realidade aumentada é a porta de entrada para o metaverso; 
  • O metaverso proporciona a possibilidade de criar experiências de uma marca com os seus produtos;
  • A inteligência artificial vem caminhando para não ter necessidade de um humano comandar um influenciador digital.

Ainda de acordo com o ex-creative director da Meta, o metaverso poderá valer até U$ 800 bilhões até 2024. 

5 – Experiência personalizada

Atualmente, o consumidor de modo geral não aceita mais uma experiência digital não personalizada. Durante a palestra de Bradford Shellhammer, chief product officer da Reverb | Etsy, ele destacou que o vendedor digital precisa antecipar os desejos do cliente e a personalização é o caminho para isso. 

O futuro da personalização está na troca de informações e nas perguntas constantes aos consumidores sobre o que eles querem. Para Bradford, os consumidores vão parar de dar informações se o lojista não levar a experiência de compra ao próximo nível. Outro detalhe comentado pelo CPO da Reverb | Etsy foi que as mídias sociais são o maior exemplo de como conversar com seus consumidores, uma vez que elas primeiro entendem o que a pessoa busca, para depois buscar conteúdos. 

A forma como o consumidor pesquisa nas páginas da internet também devem ser analisadas pelos varejistas digitais. Para Shellhammer, os dados retirados desse acompanhamento podem ajudar no desenvolvimento da personalização das vendas online. 

6- O futuro do e-commerce no Brasil

O e-commerce brasileiro continua crescendo, mas não como antes. Com uma leve desaceleração, a alta da inflação fez com que o ticket médio reduzisse.Nesse novo contexto, os setores que mais têm crescido no e-commerce são os de móveis e produtos destinados à casa. Já a categoria de eletrônicos, que sempre esteve em alta, começou a cair. 

Segundo Ariane Turley, global consumer trends da Yipitdata, nenhuma categoria domina o mercado online brasileiro atualmente. Com o passar do tempo, as pessoas começaram a comprar tudo online, sem distinção entre as categorias. Além disso, Ariane comentou que o comércio eletrônico no Brasil está mais maduro e suas entregas mais rápidas. 

De acordo com os dados da Yipitdata, a expectativa é que grandes e-commerces e marketplaces continuem investindo no Brasil. 

Agora que você já está por dentro do futuro do varejo digital, que tal conhecer nossas soluções voltadas para o e-commerce? 

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