Bares e restaurantes
Primeiros passos para abrir um restaurante de sucesso
Abrir um restaurante é um sonho para muitos empreendedores apaixonados pela culinária e pelo serviço de alimentação. Considerando que, segundo
Nos últimos anos, o Brasil vem apostando em tecnologias para facilitar as relações financeiras entre bancos, empresas e clientes. Ações como a LGPD e o PIX já estão se consolidando no mercado desde 2020, mas você sabe o que é e quais são as fases do Open Banking?
Neste artigo, vamos falar mais sobre essa que é uma das grandes mudanças de gestão financeira e bancária no país. Você vai entender melhor o que é, quais são as etapas do Open Banking e como seu negócio pode se beneficiar. Vamos começar?
Traduzido literalmente como banco aberto, o Open Banking é a proposta de unificação e ampliação de acesso a dados bancários por empresas de todo o país. Mas o que muda, exatamente?
A ideia foi possibilitada pelas mudanças que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) vem implementando no mercado. Principalmente, a determinação de que apenas o cidadão é dono dos dados e que, portanto, pode decidir por compartilhá-los com as empresas de sua preferência ou não.
Nesse contexto, o Open Banking permite que outras instituições, além dos grandes bancos, possam deter informações financeiras individuais, desde que sigam os padrões de conformidade e segurança exigidos pelo Banco Central. Como dito durante seu lançamento, é uma forma de aplicar a LGPD no sistema financeiro.
Dentro desse leque, estão fintechs, plataformas de crédito, varejo e postos de gasolina. É uma maneira de ampliar as escolhas e condições financeiras de consumidores, abrindo uma maior competição entre condições e taxas e criando um ambiente integrado que facilite a transação de créditos e saldos entre diferentes organizações — tudo isso usando a tecnologia como base de proteção de informações.
Como você pôde perceber, essa proposta deve significar uma imensa transformação do panorama bancário no país. Por isso, quando o Open Banking foi lançado em 1º de fevereiro de 2021, o Bacen fez questão de ressaltar que a migração será feita em quatro etapas para uma transição adequada. As fases do projeto serão as seguintes!
A primeira etapa é um início de integração para o compartilhamento mais aberto de dados bancários — desde que, claro, com a anuência do portador. É uma fase restrita às informações já coletadas de instituições financeiras estabelecidas.
A ideia nesse momento é dar mais visibilidade para a comparação de preços e condições e características de produtos/serviços bancários. Assim, o cliente tem mais facilidade na hora de escolher a instituição e os contratos mais vantajosos para sua situação específica.
Com início previsto para 15 de julho de 2021, a fase que é conhecida como o verdadeiro início dessa abertura bancária no Brasil foi modificada recentemente pelo Banco Central. Segundo a entidade, o adiamento foi um pedido das instituições financeiras, que ainda estão finalizando os testes para implementação da tecnologia.
Ainda sobre essa nova etapa, que agora acontecerá em 13 de agosto, cidadãos brasileiros poderão decidir por compartilhar seus dados financeiros — como extrato da conta corrente e adjacentes — com as empresas que desejarem.
O resultado dessa fase, para o Banco Central, é a oportunidade de surgirem serviços bancários e de crédito mais customizados e competitivos, que tragam maior aderência às demandas de cada consumidor.
A fase 3 começa em 30 de agosto de 2021 e tem como principal mudança a integração completa entre PIX e Open Banking. O objetivo será facilitar transações e formas de pagamento, transferências e contratações de crédito — inclusive, entre instituições diferentes com a mesma facilidade com que hoje você realiza esses movimentos dentro de um banco único.
A última fase é a ampliação final do Open Banking para incluir nesse sistema integrado todo tipo de produto financeiro, como seguros e previdências. Quando chegarmos a esse ponto, em 15 de dezembro de 2021, toda a estrutura bancária e financeira do país estará automatizada e unificada, dando muito mais liberdade a quem depende desses serviços e também a quem oferece.
Essa é, de fato, uma revolução no sistema de transações financeiras e flexibilidade em produtos e serviços. Veja os benefícios que já estão se tornando realidade desde a primeira fase do projeto!
Para negócios que pretendem ter proveito do novo modelo em sua gestão, a integração bancária vai permitir que haja um controle financeiro muito maior e mais flexível na rotina de um negócio.
Afinal, é natural que gestores que busquem crescimento tenham serviços e produtos bancários em instituições distintas, com condições mais apropriadas em cada situação.
Com o Open Banking, as transações entre elas e a opção por contratos melhores será facilitada, tornando as oportunidades financeiras mais claras e imediatas.
Essa simplificação no compartilhamento de dados bancários e comunicação entre bancos permitirá que gestores, principalmente usando Open Banking no varejo, tenham mais velocidade para atender às demandas de seu público.
Muitas vezes uma oportunidade surge em uma nova possibilidade de serviço, um investimento que pode trazer resultados rápidos e antes da concorrência. Com o Open Banking, a velocidade como você se adapta financeiramente a esses cenários é muito maior, permitindo uma empresa mais dinâmica e competitiva.
As fases do Open Banking só são possíveis atualmente por causa da vigência da Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD. Embora, em um primeiro momento, muitos gestores possam pensar nessa integração como uma perda de controle sobre suas informações bancárias, o que acontece é exatamente o contrário.
A LGPD constitucionaliza que os dados são de propriedade única e intransferível de seu portador. Ou seja, é você quem decide quais e como serão compartilhados e tem poder soberano sobre exigir que eles não sejam mais utilizados a qualquer momento.
Isso significa uma mudança profunda na dinâmica de relacionamento entre cidadãos, empresas e instituições financeiras. Com o investimento feito em tecnologia e a entrada em vigor da lei, o cenário bancário brasileiro se torna muito mais seguro para todas as partes.
Terminamos com uma questão muito interessante e que vai abrir inúmeras oportunidades de mercado para sua empresa no futuro. Além da integração de dados, o que o Open Banking possibilita é que o próprio varejo ofereça também esse tipo de serviço aos seus clientes.
Atualmente, lojas de departamentos, grandes supermercados e bandeiras maiores de postos de gasolina já conseguem esse tipo de serviço em parceria com bancos. A diferença é que qualquer negócio agora poderá, desde que seguindo as determinações do Banco Central, oferecer esse tipo de produto de maneira independente.
Atrelando serviços bancários e de crédito a programas de fidelização, sua empresa terá um atrativo a mais para fazer crescer uma base saudável e sustentável de clientes. É uma nova porta que se abre para a diversificação dos seus diferenciais competitivos, não acha?
Ao unir a flexibilidade para a sua gestão financeira e uma nova gama de serviços possíveis para seu público, é fundamental prestar atenção na introdução dessas fases do Open Banking em 2021 e buscar nelas maneiras inovadoras de atuar no mercado. É a chance de integrar tecnologia e estratégias arrojadas para levar sua empresa para o futuro.
E, como citamos, o PIX é um sistema crucial nessa transição para o Open Banking. Então, conheça as facilidades exclusivas para clientes Linx que querem oferecer pagamento com PIX!
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