Estoque para marketplaces: 4 dicas importantes sobre controle e logística

Estoque para marketplaces: 4 dicas importantes sobre controle e logística

O lojista que decide vender por meio de canais digitais precisa tomar cuidados extras para que a experiência não seja frustrante para seus clientes. Saiba como fazer a gestão do estoque para marketplaces.

 Estar presente nos principais marketplaces do mercado é uma estratégia fundamental para alcançar um público mais amplo, testar inovações, analisar a viabilidade de novos negócios e abrir canais de venda digital a custo mais baixo. Mas, não basta simplesmente “abrir uma loja” em um marketplace: essa é uma operação que precisa de muita eficiência no controle e na logística para funcionar corretamente – e assim, gerar vendas relevantes para seu negócio.

O estoque para marketplaces é o oxigênio de qualquer operação de varejo: sem ele, a empresa tem vida muito curta. Todo lojista sabe que está em um negócio de comprar e vender – mas comprar errado é ruim, vender o que não está em estoque é pior ainda e comprar na quantidade errada gera inúmeros problemas.

Quem atua em um ambiente de alta velocidade, como um marketplace, e costuma estar presente em mais de uma plataforma acaba experimentando uma versão turbinada deste desafio. Dados do Hub de Marketplaces da Linx Commerce mostram que, em média, cada varejista online brasileiro está presente em 4,6 marketplaces

Estoque para marketplace

Assim, não basta controlar o estoque em uma plataforma e lidar com alta velocidade de vendas: é preciso fazer a mesma coisa em “n” plataformas diferentes, com um estoque centralizado. E, de preferência, o mesmo estoque que abastece as lojas físicas.

Do ponto de vista de um varejista, é como se cada marketplace fosse uma nova loja, mas um ponto de venda que vende muito e em alta velocidade. É preciso acertar na gestão logística para fazer com que essa operação funcione e encante o cliente.

Contudo, como acertar nos controles e na logística do marketplace? Aqui vão 4 dicas essenciais: 

1. Defina corretamente a quantidade de cada produto em estoque

Gerenciar o estoque para marketplaces exige que o vendedor (seller) tenha um controle adequado de cada item, levando em conta os prazos de entrega e o ritmo de vendas em cada plataforma. É preciso estar muito atento à quantidade de cada item, para que não se corra o risco de vender o que não está disponível.

Se o fluxo de venda de cada item fosse constante ao longo do ano, ainda assim essa já seria uma tarefa trabalhosa. Mas é preciso levar em conta, ainda, o fato de que cada item da sua loja tem uma demanda diferente e um ciclo sazonal diferente. Existem produtos que vendem muito na Páscoa, enquanto outros têm grande saída no inverno, outros que são muito procurados aos finais de semana e alguns dependem do clima para vender (blusas ou antigripais, por exemplo).

Por isso, definir a quantidade correta de cada item, em cada apresentação diferente (camisetas P, M e G, ou medicamentos em cartelas com 10 ou 30 comprimidos), se torna então uma tarefa muito mais complexa. Mas ela é essencial para o sucesso.

Como resolver? Tenha dados históricos de venda de cada item e faça a integração do seu estoque com o do marketplace. Assim, quando houver uma venda na plataforma, automaticamente o item já é separado do seu estoque para você não correr o risco de vender o que não tem.

2. Faça uma curadoria do seu catálogo

Vender de tudo em todas as plataformas é uma ideia tentadora – e certamente passou pela sua cabeça como a melhor estratégia comercial. Essa, porém, pode ser uma forma de crescer descontroladamente. Como cada estoque para marketplaces possui um posicionamento diferente, ou pode receber consumidores com diversos hábitos e comportamentos, faz muito sentido fazer uma curadoria do seu catálogo para definir quais produtos têm mais chance de venda em cada plataforma.

Essa também é uma maneira inteligente de reduzir investimentos na gestão do mix em cada plataforma e na estratégia publicitária. Ao focar determinados produtos em cada marketplace, seu negócio pode obter vantagens competitivas que ficariam diluídas em uma estratégia “tudo para todos”.

Como resolver? Analise o fit do marketplace com o seu negócio, identifique as categorias que geram mais vendas, calcule quais produtos deixam margem suficiente para bancar os investimentos em publicidade, busque categorias sub-atendidas no marketplace (ou nas quais você possa ter vantagens em relação à concorrência) e reveja tudo isso de tempos em tempos, sempre medindo os resultados. 

3. Cuide dos prazos de entrega

Todo prazo de entrega é uma promessa ao cliente. Ao lidarmos com consumidores cada vez mais exigentes, esse prazo precisa ser cada vez menor, e precisa ser cumprido sempre. O descumprimento do prazo pode ser uma tragédia em datas comemorativas – um presente de Natal que chega depois que o Papai Noel passou, ou aquele item do Dia dos Namorados que chega após o jantar especial. Perder o prazo significa insatisfação do cliente, e muitas vezes é motivo suficiente para o consumidor nunca mais voltar.

Como resolver? Defina prazos de entrega rígidos com seus fornecedores e informe para o cliente prazos mais amplos que os definidos. Dessa forma, você se protege contra imprevistos. Além disso, informe o cliente com antecedência se você souber que o pedido irá atrasar, para que ele já esteja preparado. Ter transparência quando uma falha acontece é melhor do que deixar o cliente esperando por uma resposta na central de atendimento.

4. Centralize a gestão das plataformas

Cada estoque para marketplaces costuma ter uma forma própria de aceitar textos e imagens para o catálogo de produtos, bem como para o registro dos pedidos. Contar com um hub de marketplaces é uma forma de otimizar atividades como o cadastramento e, principalmente, a publicidade nessas plataformas. Esse ponto é importante por um benefício indireto: evitar promover na plataforma um item que não está no estoque.

Em operações manuais, facilmente pode-se cair no erro de manter um anúncio no ar por mais tempo do que o desejado, ou continuar com ele ativo mesmo quando o item não está mais em estoque. Lembre-se que basta um cliente insatisfeito para prejudicar sua reputação online. Por isso, automatize ao máximo tudo o que se relaciona ao estoque e seus desdobramentos.

Como resolver? Tenha um hub de marketplaces que atualize as informações em tempo real, para centralizar as operações de gestão de vendas e publicidade. Busque, de preferência, soluções que tenham integração nativa, como o Linx E-Millenium, para facilitar ainda mais a operação do negócio. Além disso, crie templates para o upload de produtos nas plataformas. Dessa forma, você evita retrabalhos ou erros operacionais. Para saber mais sobre as funcionalidades do Linx E-Millenium, entre em contato conosco e transforme suas vendas online. 

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