Entendendo o estoque em operações omnichannel

Entendendo o estoque em operações omnichannel

Continuando a nossa série sobre omnichannel, vamos agora explorar o estoque – que é por onde começam as mudanças no dia a dia da operação.

 

Se você chegou agora, pode conferir a primeira parte da série: Como começar sua estratégia omnichannel.

Um dos maiores desafios do varejista omnichannel é entender a sua capacidade produtiva versus a nova demanda que o omnichannel proporciona. Além disso, entendida esta fase de produção e as perspectivas de estoque para abastecimento nesse novo cenário, é preciso ter visibilidade dos itens que constam em toda a sua rede. Será que é possível integrar o estoque disponível no mundo online (que tradicionalmente fica armazenado em centros de distribuição, os chamados CDs) com o mundo físico – lojas físicas próprias, franquias e filiais? Além do mais, tudo de maneira unificada, integrada e diversificada para exibir no ecommerce? O desafio é alto, mas é possível!

Ruptura de estoque

Precisamos começar a operação tratando de uma das grandes (se não a maior) dor no mundo online: ruptura de estoque. Isso acontece quando há uma quebra de comunicação entre os itens dados como disponíveis para venda e o que de fato existe. Por exemplo: quando um pedido já foi fechado pelo site, mas alguém comprou a última unidade na loja física e o centro de distribuição não tem mais o produto para entregar. De acordo com uma pesquisa realizada pela Linx Digital, a taxa de ruptura no setor de construção é de 7%, no de supermercados é de 9% e no setor de moda é de 20%. Isto é, a cada dez pedidos pedidos realizados nas lojas online de moda, dois têm essa quebra no estoque. E isso não apenas frustra os consumidores, como faz com que a experiência de compra e lembrança de marca seja prejudicada.

Além disso, no Brasil, temos uma média de 80% de abandono de carrinho. O motivo? Prazo de entrega da mercadoria, valor do frete ou troca dificultosa. 

Prateleira infinita

Quando temos uma integração de estoques do mundo físico e digital, chamamos de prateleira infinita. Este panorama traz uma maior conveniência aos clientes, pois permite uma amplitude de escolha de produtos, uma entrega mais ágil, um frete menor ou inexistente e com isso uma redução de ruptura/abandono de carrinho e aumento de conversão para o varejista. Também podemos ver benefícios como aumento do fluxo de loja, up sell/cross sell nos pedidos que são retirados na loja – o famoso pickup in store, aumento no giro de estoque (ao transformar cada loja em um mini CD com o pickup from store), e maior maior satisfação e fidelização com a marca e um incremento no lifetime value (LTV) dos clientes.

Como você pode ver, o estoque é o foco central da operação. Os produtos – ou SKUs como chamamos no digital – precisam ser disponibilizados de acordo com estratégias de aumento ou baixa de estoque que dependem das necessidades e integrações feita pelo varejista. Esta análise infere em insumos, compras, capacidade produtiva e logística da produção. 

Um ponto muito relevante é a disponibilização de estoque: os itens precisam sair do local mais próximo ao consumidor, seja uma loja física ou um CD. Lembrando que estamos em um país com dimensões continentais, o que torna tudo isso mais interessante.

Microsserviços essenciais 

Atualmente na Linx, temos mais de nove mil lojas físicas conectadas aos seus ecommerces utilizando a solução Linx Omni.

O Linx Omni é um engine de OMS (Order Management System ou Sistema de Gestão de Pedidos) integrado a um módulo financeiro de split de pagamento e impostos e reconhecimento de receita chamado CCF (Câmara de Compensação Financeira). No Linx Omni existem diversos microsserviços que, em conjunto, entregam uma solução de ponta a ponta ao varejista, para torná-lo verdadeiramente omni.

E como o papo hoje é sobre estoque, não podemos deixar de falar sobre o Inventory: um microsserviço que faz com que as informações de estoque sejam fluidas e unificadas. É ele que faz a leitura de estoque em todos os canais do varejista e calcula as possíveis baixas (vendas, reservas e proteção de estoque) para que os itens exibidos no site sejam um reflexo atualizado do que existe nas prateleiras físicas da loja própria, da franquia e do centro de distribuição. 

O algoritmo do Inventory calcula, em tempo real, cada cotação realizada no site dos nossos clientes – e qual a melhor possibilidade de entrega de cada pedido. Ele “responde” qual é a melhor loja, transportadora e modalidade de entrega para atender. Esse cálculo leva em consideração prazo, estoque, preço do frete e mais uma série de critérios que podem ser configurados pelo varejista na nossa ferramenta (cockpit) de acordo com suas regras de negócio.

Dessa forma, toda a rede começa a mudar. Quando o varejista diz que tem o desafio de unificar seus estoques, ele está apenas dando o primeiro passo para algo muito maior que é ter um negócio com mentalidade omnichannel. Além dos problemas de ruptura, abandono de carrinho, redução de custo, preço e prazo de frete, crescimento nas vendas e outros resultados, o ganho maior é o passo a frente em relação a maioria dos demais varejistas do Brasil que ainda estão ensaiando a multicanalidade.

 

Para saber mais sobre como a solução Linx Omni pode ajudar o seu negócio, entre em contato com a gente.

 

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