E-commerce
5 dicas para incentivar avaliação de clientes no e-commerce
A avaliação de clientes dentro do e-commerce é um diferencial que vai trazer mais credibilidade para a marca. Quando se
Não é novidade para ninguém que o cenário econômico brasileiro já enfrentou dias melhores que os atuais. Juros altos, retração e projeções bastante pessimistas são alguns dos fatores que vem causando grandes prejuízos em diversos setores e fazendo empreendedores pensarem duas vezes antes de qualquer empreitada.
Entretanto, um segmento em específico insiste em “não seguir a maré” e demonstra, ano a ano, ser praticamente imune a crises: o e-commerce.
Protagonista de números exemplares mesmo frente a uma das maiores crises já enfrentadas pelo Brasil, o segmento não para de crescer, e as projeções para 2017 evidenciam por que investir no e-commerce na crise pode ser uma medida bastante efetiva para os negócios: estima-se um crescimento de até 15%, o que, segundo a ABComm, resultará em um faturamento de aproximadamente 60 bilhões.
Confira no artigo de hoje uma visão completa sobre o segmento aqui no Brasil e por que investir em e-commerce na crise pode ser uma grande oportunidade para empreendedores impulsionarem os seus negócios!
O segmento do e-commerce já se tornou o “queridinho” entre os empreendedores e investidores aqui no país. Atingimos um ápice em que são poucos os tipos de negócios que não podem ser portabilizados para a web, sendo ela o primeiro destino escolhido por grande parte das pessoas na hora de empreender.
São vários os motivos que tornam o e-commerce brasileiro tão atrativo: facilidade, praticidade operacional, oportunidades com baixo investimento e possibilidades de negócio estão entre os principais deles. Além disso, os incríveis números que retratam o seu crescimento ao longo dos anos justificam o porquê de haver tanto interesse em vender pela internet.
O crescimento dos números que retratam a evolução do segmento é, sem sombra de dúvidas, o fator que mais atrai negócios. Podemos citar, com destaque e orgulho, o faturamento de 2016: o segmento gerou um montante de 53,4 bilhões, evolução notável em relação ao ano anterior — e, principalmente, aos tímidos 500 milhões faturados lá em 2001, quando as lojas virtuais começaram a dar seus primeiros passos por aqui.
Graças à popularização da internet, do mobile e-commerce, da comodidade de comprar pela web e da gradativa desconstrução do falso paradigma de que “comprar on-line não é seguro”, a quantidade de consumidores que aderiram ao e-commerce também é notável: o segmento fechou 2014 com mais de 60 milhões de adeptos.
O segmento encerrou o ano de 2016 com um crescimento de 11% em relação a 2015. O faturamento saltou de 41,3 bilhões para 53,4 bilhões e o ticket médio aumentou 10%, tendo chegado a R$ 463 por compra. Tais resultados, em parte, são méritos do mobile commerce: mais de 35% do total da população já usa Smartphones.
Seguindo a tradição — e o histórico exemplar do segmento —, o ano de 2017 conta com projeções pra lá de animadoras para quem pretende investir em uma loja on-line.
A compra por meio de dispositivos móveis — a tendência mobile e-commerce — deve crescer 50% e, segundo os estudos mais otimistas, superar a quantidade de compras feitas por computadores até 2021.
Em termos de números, o crescimento de faturamento previsto é de até 15% e deve chegar à casa dos 63 bilhões. Entretanto, considerando o histórico de “extrapolação de projeções” do segmento, é provável que o crescimento será ainda mais acentuado.
Embora o sol do e-commerce esteja nascendo para todos, alguns dos setores apresentam um crescimento mais acentuado do que outros. No primeiro semestre de 2016, a categoria que mais vendeu foi Celulares e Smartphones, com 26% das vendas, seguida de Moda e Acessórios femininos e masculinos, com 19% e 15% respectivamente; a Perfumaria abocanhou 12% e, por fim, como terceira macrocategoria mais vendida, vem o Esporte e Lazer, com 11% das vendas.
Para o ano de 2017 e além, as pesquisas vêm apontando alguns setores como ótimos nichos para empreender, tendo em vista o grande potencial de mercado versus a pouca exploração ainda existente sobre eles:
A preocupação com a qualidade de vida vem crescendo de forma constante ao redor do globo. As pessoas estão mais atentas ao que comem e muitas estão trocando a velha e boa “Junk Food” por alimentos mais saudáveis, o que vem criando algo que pode ser considerado um novo mercado.
Embora já haja uma exploração considerável desse setor, é possível encontrar alguns nichos que podem e devem ser explorados, como cardápios e produtos personalizados, alimentos completamente orgânicos/integrais, sem glúten, lactose etc.
O mercado para animais de estimação está em grande expansão no Brasil. Conforme aponta pesquisa do IBGE, 62% das residências — cerca de 40,4 milhões de casas — conta com ao menos um gato ou cachorro, evidenciando o poder de expansão que o segmento representa, afinal, estamos falando de milhões de clientes em potencial.
No primeiro semestre de 2016, o segmento apresentou crescimento de 75% em relação ao mesmo período do ano anterior, crescimento esse que, gerado pela alta demanda, demonstra a ótima empreitada que pode ser investir no setor.
Dificilmente você não ouviu falar do Netflix, e, se ouviu, deve estar a par do sucesso que os famigerados “seriados” estão fazendo globo afora. São milhões os fãs das centenas de séries disponíveis nos acervos digitais, o que representa um grande mercado a ser explorado.
Pôsteres, camisetas, chaveiros, quadros, canecas e totens são alguns dos itens que podem ser personalizados com temas de séries e filmes. São milhões de fãs, logo, milhões de clientes em potencial para esse nicho de negócio.
O perfil dos consumidores vem mudando drasticamente ao longo dos anos. Novas tendências, conhecimento e afinidade com a web e com dispositivos tecnológicos e a proximidade cada vez maior com as marcas vem mudando a forma como as pessoas pensam, avaliam e compram produtos pela internet.
A democratização da internet e diversificação das fontes e meios de informação vêm trazendo muito conhecimento relevante aos usuários, o que, além de gerar proximidade entre as pessoas e a web, ajuda a desconstruir o falso paradigma de que não é seguro comprar on-line.
O perfil do consumidor on-line de hoje em dia evoluiu muito. Ele é mais qualificado e exigente, e avalia com cautela cada compra. Conforme aponta o estudo realizado pelo Sebrae, 75% dos consumidores brasileiros que compra on-line já tem graduação.
Segundo pesquisa realizada pela iProspect, 39% dos consumidores brasileiros estão pouco propensos a averiguar anúncios de empresas que não conhecem — o que mostra a importância do engajamento entre marca e consumidor.
De acordo com uma pesquisa levantada pelo Paypal em 2015, os principais quesitos que os brasileiros levam em conta na hora de comprar on-line — aqui e no exterior — é o frete grátis, preços baixos, segurança no pagamento e a qualidade dos produtos.
Tais fatores de alta relevância para os internautas são avaliados com base nas pesquisas realizadas pela grande maioria deles, tanto em outros sites quanto em redes sociais e blogs, sendo que a opinião de outros usuários sobre um determinado produto/marca tem influência de, pelo menos, 77% para quem compra pela web.
Estamos lidando com consumidores bastante exigentes e arrojados, que pesquisam, avaliam e consideram diversas informações e fatores — bem como sua própria afinidade com a marca — antes de tomar uma decisão de compra.
“Quanto custa montar uma loja virtual?”. Essa deve ser uma das mais recorrentes perguntas de quem pretende montar ou expandir sua plataforma de vendas, e tal indagação é compreensível.
São diversos os fatores que impactam no custo final da estruturação de uma loja virtual, ou seja, não há como responder essa pergunta sem analisar cada caso em específico.
Podemos, no entanto, lhe assegurar uma coisa: abrir uma loja virtual não exige um investimento de capital gigantesco — como abrir uma loja física, por exemplo —, mas também não é um processo “inteiramente gratuito” como pregam diversos conteúdos na internet.
Bom, como você deve saber, uma loja virtual engloba diversos aspectos estruturais e operacionais, ou seja, além de toda a estrutura computacional, logística, pessoal etc., é necessário atentar-se aos processos administrativos: registrar a empresa, adquirir CNPJ, I.E, realizar vinculação com a Receita, Secretaria da Fazenda, Junta Comercial, dentre outras coisas.
Partiremos do pressuposto de que você já possui uma empresa registrada e não precisará arcar com custos administrativos como licenças, alvarás e etc., somente pretende imergir no varejo digital ou mesmo expandir a sua loja virtual já existente.
Dentre os itens necessários a se atentar na hora de estruturar uma loja virtual, podemos citar os seguintes como principais:
A plataforma é, basicamente, o coração do seu e-commerce. É ela quem vai ser responsável por coordenar todo o processo “por trás das cortinas” — isto é, suas vendas, seu estoque, seus produtos, cupons etc. É a sua loja virtual propriamente dita.
Existem tanto opções open-source — que você não pagará para usar, mas pagará para customizar de acordo com o seu negócio — quanto lojas prontas — que você pagará mensalidades fixas, de acordo com seu faturamento etc.
As mensalidades também variam: desde modestos R$ 120 mensais até consideráveis R$ 500 mil. Ou seja, será necessário avaliar o tamanho do seu negócio e as demandas que ele atenderá, para somente então definir a plataforma ideal para você.
Os gateways de pagamento são sistemas paralelos à plataforma de vendas responsáveis por conectá-la à empresa responsável pelo cartão de crédito (Cielo, GetNet etc.). O custo de configuração fica em torno de R$ 1.500 e o valor por cada transação realizada na sua loja costuma permear os R$ 0,73.
O gateway de frete, tal como o de pagamento, é responsável por integrar a sua plataforma com os sistemas de transporte: correio e transportadoras, por exemplo.
Quando o cliente informar o CEP de destino, o sistema elenca automaticamente os transportadores disponíveis, com prazos e custos variados, ficando a critério do cliente escolher o que desejar.
Sabe aqueles selos e certificados que você vê no rodapé das suas lojas virtuais de confiança? Pois é, eles são certificados digitais que visam repelir fraudes para longe da sua plataforma.
A blindagem fica na categoria das mais caras: pode variar de R$ 3.600 a R$ 12.000 por ano, mas é importante, pois realiza auditorias periódicas no site e simula invasões para encontrar e sanar vulnerabilidades. Encontra-se, entretanto, blindagens mais baratas com serviços mais modestos, por cerca de R$ 780 ao ano.
Há também a possibilidade (ou necessidade, preferencialmente) de contratar um sistema antifraude, que tem um propósito semelhante à blindagem e possui custo de configuração de cerca de R$ 900 + custo por transação, que permeia R$ 0,80 para análises eletrônicas, e entre R$ 3,50 e R$ 12 para análises feitas manualmente por um profissional, em casos mais sérios e específicos.
Por último, temos o certificado digital: esse é o responsável por criptografar os dados da conexão entre o cliente e a sua plataforma, assegurando a integridade das informações. Seu custo anual varia de R$ 1.1500 a R$ 3.000.
Assim como a logística, esse serviço dependerá das inúmeras variáveis relacionadas à sua estratégia. Alguns especialistas apontam que cerca de 7% do seu faturamento deve ser destinado ao Marketing, mas isso também varia.
Aqui, temos marketing de conteúdo, SEO, Google Analytics/Adwords, propagandas e anúncios, dentre diversas outras estratégias. Geralmente, contratar uma agência costuma sair mais em conta do que contratar ou desempenhar os serviços separadamente.
Esse é um ponto-chave, um pilar, tida por muitos como a “espinha dorsal” da operação, sendo motivo de orgulho para muitos e-commerces e de ruína para outros.
A logística é de extrema importância e, de novo, os custos variam muito e vão depender da estrutura que o tamanho da sua operação necessita.
Há e-commerces que possuem sistema de transporte próprio, há quem possua gateways de pagamento e contrato com diversas empresas de transporte, e há quem utilize somente os correios.
Independentemente da sua estratégia, não se esqueça de dar a devida atenção à logística-reversa, afinal, nunca se sabe quando um cliente não gostará de um produto e optará por devolvê-lo. Então, não deixe que isso seja uma surpresa. Planeje-se!
Embora tão vasta quanto o mundo físico, na web, tudo pode ser melhor planejado para que seja mais assertivo, e o marketing faz parte desse leque.
Passividade é uma palavra que, com certeza, não retrata a forma como o marketing funciona por aqui. No âmbito físico, por exemplo, uma loja instala estandes, produz folders e aguarda os clientes passarem e visualizarem os materiais — ou seja, são ações passivas.
Na web, você pode direcionar inteligentemente as suas estratégias de marketing, prospectar e controlar o seu próprio público.
Com as ferramentas analíticas disponíveis, você pode identificar padrões de preferência dos seus consumidores, analisar mídias sociais e blogs a fim de descobrir quais são suas dores e necessidades e, por fim, desenvolver as campanhas de marketing certas, para os públicos certos, e coordená-las nos locais e momentos certos.
Elaborar um planejamento financeiro, estruturar o seu modelo de negócios, identificar o seu público e colocar a sua loja no ar são alguns dos passos que compõem a longa caminhada na vida de um negócio — afinal, tudo muda, principalmente o mercado e os consumidores.
Dessa forma, é importante se atentar para alguns processos que devem ser executados constantemente. Confira algumas dicas a seguir:
Dar a devida atenção às reviravoltas do mercado é uma prática essencial para assegurar a sobrevivência e a saúde financeira do seu e-commerce na crise.
Novas tendências, metodologias e tecnologias surgem constantemente, e estar atento a isso lhe permitirá otimizar os seus processos operacionais e agregar qualidade e eficácia à sua operação como um todo.
Essa é outra grande facilidade do marketing digital. É nas mídias sociais e blogs que residem algumas das informações mais valiosas para o seu negócio: a opinião dos consumidores.
As pessoas, seja de forma implícita ou explícita, expressam constantemente as suas opiniões sobre produtos e marcas, suas necessidades não atendidas, suas dores e preferências etc.
Por meio de ações de social media, você pode estreitar ao extremo o relacionamento da sua empresa com seus leads e clientes, desenvolvendo soluções assertivas para cada perfil e consolidando a sua marca frente a eles.
Imagine-se tentando comprar um produto pelo smartphone em uma loja virtual com a interface não adaptada a dispositivos móveis — e, não bastando isso, com o layout desorganizado e poluído. Complicado, né? Os consumidores pensam da mesma forma.
Muito mais do que ter um site bonito, um layout user-friendly deve ser elegante, porém, simples, prático e com elementos essenciais sempre acessíveis, como botões de call to action: os botões “Comprar”, “Ir para o carrinho”, “Contato” Calcular Frete”, dentre outros. Propagandas e banners na medida certa também são um ponto importantíssimo.
Além disso, é crucial adaptar-se à tendência mobile. Cada vez mais, as pessoas estão utilizando dispositivos móveis para comprar on-line, e possuir uma interface que se adapte a qualquer dispositivo só tem vantagens: facilita o processo de compra do cliente, te ranqueia melhor nos resultados de busca do Google, aumenta as suas vendas, dentre outros.
Prezar pelo bom atendimento e relacionamento com seus clientes — ainda mais em tempos de crise — pode ser um grande diferencial para a sua empresa frente aos seus concorrentes. Afinal, não é nada incomum nos depararmos com reclamações de usuários acerca SACs que não ajudam em nada.
Utilize também a sua preciosa newsletter para entender como anda a satisfação do cliente com a sua empresa. Contate-o periodicamente, questione-o sobre a experiência dele sobre os serviços e produtos que você vendeu e peça a opinião dele sobre o que pode ser melhorado. Isso demonstra preocupação com o cliente e pode ser uma ótima medida para fidelizá-lo.
Setores de relacionamento que não se relacionam, pedidos cujo prazo de entrega não é atendido, dúvidas e questionamentos que não são solucionados ou sequer avaliados, dentre outros: são diversos os motivos protagonistas das reclamações de muitos consumidores na web.
O consumidor moderno está mais cauteloso do que nunca, e tenha certeza de que, se o seu e-commerce falhou em alguns dos pontos citados acima, seu erro provavelmente será retratado na web pelo cliente anterior, e quem cogitar a possibilidade de comprar com você vai pesquisar muito bem antes de o fazer.
Em tempos de crise, os consumidores estão com suas preferências muito mais instáveis e suscetíveis a remodelações — ou seja: é tempo de encantar. Identifique as falhas dos concorrentes e as corrija dentro do seu próprio negócio. Faça os clientes te amarem justamente pelo ponto que os desagrada na concorrência.
A crise põe uma nuvem nebulosa acima de todos, mas cabe a você decidir se vai se molhar ou não. São nas mais intensas e abruptas circunstâncias que uma rocha se torna um diamante e, no mercado do e-commerce, essa analogia se aplica também.
Optar pela mesmice dificilmente te trará o cliente do vizinho, dessa forma, é preciso estudá-lo, analisar o mercado e entender as dores do seu cliente, pois só isso lhe permitirá criar soluções diferenciadas, remodelarseu e-commerce, inovar e encher os olhos do seu público.
Em tempos de crise, o e-commerce é ainda mais competitivo do que em um cenário tradicional, e o investimento precisa ser ainda mais alto — e, como você sabe, quanto maior e mais assertivo o investimento, maior será o prêmio. Por isso, “saia da caixinha” sempre que possível e faça do seu e-commerce na crise uma empresa cada vez mais revolucionária.