Dia do Comerciante: há motivos para o varejo comemorar?

Dia do Comerciante: há motivos para o varejo comemorar?

É possível ser otimista para o segundo semestre. Esteja atento a esses pontos-chave para aumentar suas vendas no varejo pós-pandemia.

No dia 16 de julho se comemora o Dia do Comerciante. Uma data que homenageia todos os que trabalham no varejo, maior empregador privado do País e responsável por movimentar R$ 1,75 trilhão em 2020, ou 23,65% do PIB, de acordo com o IBGE. Mas, neste 2021, será que temos motivos para comemorar a data?

A realidade é que desde março de 2020 o varejo vem sendo testado todos os dias. Nesse período, as empresas perceberam que precisam ir atrás dos clientes, em vez de esperar o consumidor ir à loja física. O desafio de continuar a vender mesmo com lojas físicas fechadas, e mais tarde de atrair consumidores ressabiados com a ideia de sair de casa, gerou novas dinâmicas de consumo e transformou comportamentos considerados imutáveis.

Sobre o que virá por aí, aqui mostramos 6 motivos para ser otimista com o varejo no segundo semestre deste ano (e 4 motivos para segurar a empolgação com a retomada da economia). Ainda não está claro como será o varejo depois que essa crise passar, mas o mais importante é que estamos vivendo um tempo de grandes transformações. É um tempo empolgante, com grandes possibilidades.

Esteja atento ao varejo pós-pandemia

O impacto da pandemia sobre o varejo variou de segmento para segmento. Tendências se consolidaram e empresas mais avançadas na transformação digital estão se dando melhor, mas cada um é impactado de forma diferente. Seu negócio irá sair da pandemia muito diferente do que entrou, principalmente nestes três pontos chave:

1) Aumento da importância da loja física

Por incrível que pareça, o aumento da digitalização do varejo e o crescimento do e-commerce fazem com que as lojas físicas se tornem ainda mais importantes. Isso acontece porque o PDV deixa de ser apenas um lugar para colocar produtos e esperar os clientes aparecerem. Ele se transforma em:

  • Ponto de experiência para que os clientes interajam com os produtos e com a marca;
  • Ponto de informação para conhecer melhor os produtos;
  • Ponto de retirada de pedidos feitos online, trazendo ainda mais conveniência para os clientes;
  • Ponto de distribuição de produtos para os clientes nas imediações, reduzindo os custos de última milha e o tempo de delivery;
  • Ponto de aquisição de clientes, uma vez que a loja física funciona como uma enorme publicidade da marca;
  • Ponto de coleta de dados para aumentar o entendimento do comportamento dos clientes e a oferta de soluções personalizadas.

Mas, para que tudo isso seja possível, a loja física precisa mudar. Aquele ponto de venda tradicional, de pouca tecnologia e incapaz de interagir com os clientes, ficou para trás. É preciso embarcar tecnologias de conectividade para impulsionar o relacionamento com os clientes.

2) A nova logística do varejo

Todo consumidor quer algo que pareça ter sido feito para ele. Isso vale para a capinha do celular, mas também vale para o mix de produtos em uma loja física. Quando o PDV é equipado com tecnologia e os dados coletados são usados para gerar mais inteligência no negócio, passa a ser possível adaptar o mix de cada loja ao consumo do entorno.

A lógica é muito clara: uma loja que tenha o sortimento que a vizinhança consome é uma loja que usa melhor cada metro quadrado. Com a integração omnichannel, produtos que não estão disponíveis no PDV podem ser entregues por outra loja, otimizando os estoques de toda a rede.

Lojistas que hiperlocalizam o sortimento de cada loja conseguem mostrar para o cliente que o entendem, o que reforça sua fidelidade.

Dia do comerciante varejo

3) Personalização do relacionamento

Não basta entregar o produto certo para cada cliente: no varejo pós-pandemia, sai na frente quem consegue personalizar todo o relacionamento com o cliente. Com as inúmeras possibilidades de canais de contato, como as diversas redes sociais, e-mail, WhatsApp, e-commerce e lojas físicas, a jornada de consumo muda e se digitaliza. Cada cliente quer interagir com a marca da maneira como achar mais conveniente, e não como a marca deseja.

Com isso, o varejista que quiser prosperar no pós-pandemia precisa personalizar seu relacionamento com o cliente. É muito mais do que chamar o consumidor pelo nome:

  • É apresentar promoções específicas para cada cliente, de acordo com seu perfil de consumo e sua jornada de compra. O impacto não acontece somente na fidelidade do consumidor, mas também em não desperdiçar dinheiro com promoções que não dão resultado ou em não ofertar produtos que o consumidor compra a preço cheio;
  • Personalização gera relevância, pois o cliente economiza tempo e ganha confiança em marcas que entendem o que é mais importante para ele;
  • A personalização permite identificar oportunidades de interação com o cliente e aumento de lucratividade, inclusive a partir dos meios de pagamento.

Quando bem desenvolvida, a personalização do relacionamento com o cliente gera mais resultados e aumenta a satisfação do consumidor.

As oportunidades do varejo pós-pandemia

Conforme a economia brasileira se recupere do impacto da crise, novas oportunidades surgirão. É importante estar bem preparado para conquistar o consumidor, que se tornou ainda mais exigente, aumentou sua preocupação com segurança e está mais digitalizado. Para isso, esteja atento a aspectos como:

1) Consumo de indulgência

“Consumo de indulgência” é aquela compra porque “eu mereço”. E não duvide: no pós-pandemia, existe um imenso consumo represado, especialmente naqueles setores que foram mais impactados pela crise. Viagens, restaurantes, presentes, experiências físicas, tudo isso será muito impulsionado conforme a vacinação se acelere.

Como a loja física do pós-pandemia precisa ser um varejo de experiência, saber aproveitar esse momento de indulgência irá levar mais clientes para sua loja. Depois de quase um ano e meio de pandemia, todo mundo quer viver um pouco a vida.

2) Mudança de hábitos

Na pandemia, aumentou a preocupação com a origem dos produtos e com o consumo de opções mais saudáveis, como itens orgânicos e naturais. A loja que conseguir integrar a sustentabilidade ao seu negócio ganha vantagem. Repense produtos, serviços, materiais, montagem do PDV, embalagens e meios de pagamento para diminuir sua “pegada ambiental” e ganhar a confiança dos clientes.

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3) Cocrie produtos e serviços

Especialmente pelas redes sociais, os consumidores querem ser ouvidos e desejam influenciar as decisões das marcas. Que tal aproveitar isso a seu favor, desenvolvendo produtos e serviços em parceria com os clientes, ouvindo suas opiniões? Você pode descobrir oportunidades que seriam ignoradas em condições normais.

4) Faça da loja a “praça da cidade”

Depois de mais de um ano de isolamento social, sair de casa é uma aventura e uma celebração. Leve o senso de comemoração para sua loja física. Respeitando as regras de distanciamento de sua cidade, mostre que a loja física é um ambiente seguro e convidativo, no qual o cliente pode encontrar tudo o que deseja de forma prática. Mostre ser um aliado do consumidor.

Neste Dia do Comerciante, temos motivos para comemorar. Mas temos ainda mais motivos para fazer desta saída da pandemia um momento importante de construção de relacionamentos sólidos e de longo prazo com os clientes.

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