Maior evento de varejo do mundo, a NRF Big Show 2016 reuniu este ano mais de 35 mil participantes durante quatro dias em Nova Iorque. Em uma grande estrutura foi possível ver as principais tendências que regem o varejo este ano – muitas delas voltadas para a área tecnológica e, principalmente, focadas no cliente.
Entre os muitos assuntos debatidos no evento, selecionamos alguns que foram destaque nesta edição:
Produtividade: varejistas do mundo todo devem investir na melhoria de suas operações, reduzindo custos e aumentando a eficiência, e a tecnologia tem um papel importante nesta tarefa.
Millennials: a forma como esta geração se relaciona com as marcas é extremamente diferente das anteriores. Seus valores priorizam fatores como excelência, simplicidade e boa experiência de consumo. São conectados, impacientes e querem alta qualidade em tudo.
Cliente como protagonista: entramos na era em que a marca deixa de ser a protagonista, dando lugar ao cliente. Ele deve ser foco das campanhas publicitárias – e quanto mais real a história, mais aproximação a marca terá com o público.
Sem fronteiras: o varejo não é mais online ou offline, ele deve estar em todos os ambientes. São inúmeras as possibilidades de contato com o consumidor, em diferentes direções e formatos, que precisam ser aproveitadas pelo varejista.
Colaborativo: o varejo, assim como outras áreas da economia, deve ser cada vez mais colaborativo. As parcerias passam a ser grandes fontes de inovação, com diferentes equipes e até empresas trabalhando simultaneamente em um mesmo projeto, reduzindo o time-to-market das novidades e ampliando seus potenciais.
Propósito de marca e cultura: estes itens nunca estiveram tão em evidência. O consumidor está cada vez mais preocupado com o posicionamento das empresas em relação ao mundo. A cultura da empresa é a mesma que ela quer representar nos comerciais? Ela possui um propósito que combina com seus consumidores?
Nesta edição, foram discutidos novamente assuntos como Big Data – fonte de infinitos recursos de customização para os clientes – e reestruturação da loja física, onde há uma forte mudança de posicionamento.
Nem tudo foi novidade na NRF, mas uma coisa parece certa: se de um lado ainda há um longo caminho a ser percorrido pelos varejistas para atender às demandas de seus públicos cada vez mais exigentes, de outro existem grandes inovações prontas para serem colocadas em prática.