Cuidados com a higiene: o que você pode fazer na sua operação para oferecer uma experiência mais segura

Cuidados com a higiene: o que você pode fazer na sua operação para oferecer uma experiência mais segura

A pandemia do COVID-19 mudou nossas vidas e aumentou a preocupação das pessoas com a higiene e segurança. Diante deste cenário, novas regras sanitárias foram estabelecidas e devem ser seguidas por bares e restaurantes, a fim de manter todos seguros.

Estabelecimentos que vendem alimentação precisam seguir as orientações da OMS, Organização Mundial da Saúde, e da ANVISA, órgão que rege as regras sanitárias no Brasil, para poder reabrir com segurança.

 

Este artigo, portanto, será um guia para você nessa reabertura, trazendo as medidas sanitárias que você pode adotar para deixar os seus clientes tranquilos para consumir e seus colaboradores seguros para trabalhar.

Recomendações da OMS e da ANVISA para a reabertura de bares e restaurantes

A Nota Técnica nº 49/2020 da ANVISA e o Guia Oficial para Food Service da OMS trazem diversas recomendações de medidas sanitárias que auxiliam bares e restaurantes a manter todos seguros neste momento de reabertura.

 

Algumas medidas relevantes extraídas destes documentos e que você pode adotar em sua operação são:

 

  • Disposição mais espaçada do ambiente

 

    • cadeiras devem ter o mínimo de 1 metro de distância entre elas;
    • mesas precisam ter no mínimo 2 metros de distância uma da outra.

 

  • Distanciamento físico, de no mínimo 1 metro, entre funcionários e entre consumidores

 

    • fazer demarcações no chão para que as pessoas mantenham o distanciamento nas filas de pagamento, banheiros, buffet self-service ou qualquer local que possa gerar aglomeração;
    • espaçar as estações de trabalho para que seus funcionários respeitem 1 metro de distância sem prejudicar a produtividade;
    • reorganizar as linhas de produção para que seus colaboradores não fiquem de frente um para o outro;
    • organizar equipes menores de trabalho para minimizar riscos de contágio.

 

  • Uso de equipamentos de proteção individual

 

    • todos os funcionários devem utilizar máscaras, sendo estas trocadas sempre que necessário. É recomendado também o uso de luvas descartáveis e de Face-Shield, sendo ainda obrigatório o uso da máscara;
    • colocar placas reforçando a necessidade de uso de máscaras pelos consumidores que entram em seu restaurante, podendo retirá-las apenas enquanto estiverem sentados.

 

  • Redução dos pontos de interação entre as pessoas

 

    • oferecer opções de pagamentos digitais, como QR Codes e pagamentos por aproximação, para reduzir riscos de contágio é uma medida eficiente, pois o dinheiro e máquinas de cartão exigem contato físico;
    • manter as portas abertas sempre que possível para minimizar o contato com maçanetas.

 

  • Higienização constante das mãos

 

    • colocar placas a fim lembrar seu time e consumidores de lavar as mãos com frequência por pelo menos 20 segundos com sabão e água corrente, de preferência quente, sempre que possível;
    • usar luva descartável não substitui lavar as mãos. Deve-se lavar a mão toda vez que se troca de luva;

 

  • Disponibilização de álcool em gel para funcionários e consumidores

 

    • colocar álcool em gel na entrada e áreas de maior circulação;
    • oferecer sachês de álcool em gel aos clientes assim que se sentarem à mesa.

 

  • Limpeza constante do ambiente, equipamentos e utensílios

 

    • é importante limpar todos os tipos de superfície, pois o vírus sobrevive, por exemplo, por 72 horas no plástico e no aço inoxidável, 24h no papelão e 4h no cobre.

 

  • Liberação de funcionários do grupo de risco (mais de 60 anos ou com comorbidades) ou com sintomas da doença

 

    • funcionários com qualquer um dos seguintes sintomas devem ser afastados imediatamente: febre de 37.5°C ou mais, qualquer tipo de tosse, respiração encurtada, dificuldade para respirar ou fatiga. Estes sintomas devem ser comunicados para toda a equipe;
    • o funcionário deve ter algum canal para comunicar sua situação em caso de sintomas, sem precisar ir até o local. Pode ser e-mail ou telefone;
    • se um colaborador for diagnosticado com coronavírus, todos aqueles que tiveram contato com ele devem se afastar e ficar em quarentena por 14 dias, contando a partir do último dia que tiveram contato com a pessoa infectada.

 

Cuidados especiais no Delivery

A pandemia impactou diretamente a operação de bares e restaurantes que, para não deixar de vender, adaptaram-se para trabalhar com delivery e take-out (retirada em loja), operações que se mostram mais seguras ao limitar pontos de contato entre pessoas.

No entanto, algumas precauções devem ser adotadas mesmo nesse tipo de operação para mitigar riscos.

Segundo a OMS, os cuidados com Delivery incluem:

 

  • entregadores não devem deixar seus veículos durante a entrega;

 

  • entregadores devem receber um desinfetante, a base de álcool, para as mãos e utilizá-lo antes e depois de cada entrega ser realizada;

 

  • entregadores devem manter distanciamento de no mínimo 1 metro no momento da entrega.

 

A importância do cuidado com o “last mile” (em tradução livre “última milha”, que é a chegada do pedido ao consumidor final) fica evidente no guia da OMS, pois este é o único momento de interação física entre funcionário e cliente na operação delivery.

Uma medida que ajuda a reduzir riscos no momento da entrega é aceitar pagamentos digitais, como links de pagamento ou via registro de cartão de crédito em plataformas de pedido online, pois a única função do entregador passa a ser entregar o pedido, que pode inclusive ser deixado na porta e não entregue diretamente para o cliente.

Também aconselhamos oferecer máscaras descartáveis para o entregador. Com certeza ele irá agradecê-lo, e assim, ter mais cuidado com o seu cliente final.

Se o seu estabelecimento também opera com take-out, zonas específicas de coleta devem ser estabelecidas, visando manter o distanciamento físico de 1 metro.

O Delivery seguirá sendo muito relevante, portanto você deve ingressar nesse mercado, mas sempre atento a como ter uma operação que preserve a saúde das pessoas e reduza riscos de contágio.

 

Medida muito comentada, mas que não tem sua eficiência comprovada

A utilização de estruturas para desinfecção de pessoas na entrada de estabelecimentos, como câmaras, cabines ou túneis, com o uso de produtos químicos não é recomendada, pois mesmo após diversos estudos das principais entidades sanitárias mundiais, não foram encontradas até o momento evidências científicas de que o uso dessas estruturas para desinfecção sejam eficazes no combate ao COVID-19.

Além disso, a borrifação de saneantes sobre seres humanos pode causar lesões dérmicas, respiratórias, oculares e alérgicas, podendo o responsável da ação responder penal, civil e administrativamente.

 

Conclusão

Estamos na era da transparência. Garantir a higiene durante todas as etapas da produção e comunicar tudo o que você tem feito para manter as pessoas seguras passou a ser parte fundamental de qualquer estabelecimento comercial.

Ao ter uma boa experiência e se sentir confortável consumindo os produtos do seu restaurante, a tendência é que o consumidor retorne, pois a maior parte das pessoas busca por experiências familiares e estabelecimentos que elas acreditam ser confiáveis no novo normal.

Esta é uma excelente oportunidade para estabelecer conexão com seus clientes e conquistar maior fidelização ao seu negócio.

 

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