Confira os 5 principais destaques da Black Friday 2020

Confira os 5 principais destaques da Black Friday 2020

Principal data promocional do ecommerce brasileiro teve forte alta nas vendas durante todo o mês de novembro e reforçou escolha dos clientes por opções omnichannel

 

A Black Friday deste ano prometia ser a mais digital da História, e cumpriu a promessa. A forte digitalização do varejo brasileiro ao longo de 2020, em todas as categorias de produtos, mostrava que o consumidor, levado a comprar mais online por causa da pandemia, gostou do que viu. E, como gostou, continuou a comprar.

Números oficiais sobre a participação total do ecommerce no varejo brasileiro ainda vão demorar um pouco para sair, mas a Euromonitor e o Morgan Stanley estimam que a representatividade do online avançou de 7,2% em 2019 para 10,3% em 2020. Executivos do setor apontam um salto ainda mais expressivo, de 5% para 12%. Seja quais forem os números reais, o aumento da disposição do consumidor em comprar online é uma realidade.

Na Linx, a Black Friday mais uma vez bateu recordes. Em praticamente todos os indicadores houve um crescimento acentuado, em uma soma da disposição dos consumidores em comprar online, o cuidado do varejo em realizar promoções mais assertivas e a infraestrutura colocada à disposição dos clientes. Justamente a infraestrutura é que trouxe a única queda nos números da Black Friday: a indisponibilidade de sistemas ficou em zero.

 

Confira o mini e-book Black Friday 2020, com os principais destaques do maior evento online do varejo brasileiro

 

Mesmo no momento de pico de acessos, em que foram registradas 3,9 milhões de requisições (acessos, cliques e visualizações vindos de todas as lojas, por qualquer dispositivo) aos servidores, a infraestrutura preparada para o evento deu conta do fluxo. O consumidor teve a garantia de que, em nenhum momento, sua experiência de compra seria prejudicada por lentidão nos sistemas.

Entre os 5 principais destaques desta Black Friday estão:

 

1) Uma Black Friday que acontece o mês inteiro

Neste ano, a Black Friday foi muito mais distribuída. Tanto o varejo físico quanto o online optaram por antecipar promoções para todo o mês de novembro, criando uma temporada promocional. Nas lojas físicas, a medida diminuiu as aglomerações. No ecommerce, reduziu o stress em uma única data e a possibilidade de instabilidades.

Considerando apenas a sexta-feira, 27/11, o valor total vendido (GMV) na Black Friday dos clientes Linx ficou 32% acima do ano passado. Analisando toda a semana, a alta foi de 60%. Já no mês de novembro como um todo, a expansão das vendas foi de 70%.

Esse crescimento em todo o mês se deveu à antecipação de promoções, às condições especiais oferecidas e ao grande investimento em mídia feito pelo varejo. Com o consumidor ainda reticente em sair de casa, o digital foi o grande canal de pesquisa e compras nesta Black Friday.

 

2) Tíquete médio estável

O tíquete médio durante a temporada de Black Friday foi de R$ 673, um aumento de 3,5% em relação ao mesmo período de 2019. Excluindo a inflação, o número ficou estável, o que é bastante positivo diante do cenário econômico do País. O consumidor foi atrás de ofertas para fazer valer o seu dinheiro.

 

3) A hora dos eletrônicos

A Black Friday continua sendo a grande ocasião de compra de eletrônicos, mesmo com a expansão da data promocional para diversas outras categorias. Celulares (30%) foi a categoria mais vendida, seguida por eletrodomésticos (18%), TV (11%) e informática (10%). Esses quatro segmentos responderam por quase 70% das vendas na Black Friday 2020.

Entre os produtos mais procurados, a liderança também ficou com os celulares (27%), seguidos por tênis (11%), TVs (5%), geladeiras (5%) e fogões (4%). Somente na sexta-feira da Black Friday, o número de buscas por produtos chegou a 48 milhões, 19% mais que no mesmo período do ano passado.

 

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4) Omnichannel se torna essencial

A Black Friday 2020 não é somente a mais digital da História: também é a mais omnichannel até hoje. Os dados da Linx, com base nas vendas realizadas nas plataformas de seus clientes, mostram que houve um aumento de 69% no número de pedidos omnichannel em relação ao mesmo período do ano passado. Neste ano em que os consumidores estão saindo menos de casa, a conexão dos canais de venda deixou de ser um diferencial estratégico e passou a ser uma necessidade.

Embora o omnichannel como um todo tenha crescido, o uso de diferentes modalidades de integração de canais teve comportamentos diferentes. O “clique e retire”, que em 2019 havia sido o grande destaque, teve neste ano um recuo de 38% no número de pedidos. Claramente, o consumidor preferiu não sair de casa para retirar suas compras online, mesmo com o benefício do frete grátis. A modalidade de “clique e retire” representou 5% de todos os pedidos omnichannel.

Por outro lado, houve um forte crescimento do número de pedidos enviados a partir da loja mais próxima do cliente. Na Black Friday 2020, o ship from store saltou 142% na comparação anual e representou 63% de todos os pedidos omnichannel. Os benefícios dessa modalidade, como a redução do tempo de entrega e do custo de frete, estão claros tanto para os consumidores quanto para os varejistas.

 

5) Black Friday na palma da mão

Mesmo com os consumidores em casa devido à pandemia, o celular teve um papel essencial nesta Black Friday. Os dados da Linx mostram que 40% das vendas foram feitas a partir de dispositivos móveis, contra 29% no ano passado. Os consumidores perderam o medo de comprar pelo celular e o smartphone é, cada vez mais, o principal canal de relacionamento com as marcas.

Outro dado importante é o volume de vendas a partir dos aplicativos dos varejistas. Nesta Black Friday, 19% das vendas totais foram feitas nos apps das lojas: a oferta de promoções exclusivas para compras feitas no aplicativo incentivou os consumidores a fazer o download dos apps e utilizá-los em suas compras.

 

Os números da Linx mostram que a Black Friday deste ano consolidou tendências que já se desenhavam. Mais digitalizados, os consumidores fizeram valer seu poder de compra e utilizaram os recursos possíveis para esticar seus orçamentos. A infraestrutura do varejo suportou bem o forte crescimento, gerando boas experiências para os clientes e aumentando a confiança do consumidor na eficiência do ecommerce.

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