
Lojas de conveniência
Gestão Comércio Local: 3 dicas para gerenciar seu negócio
Um sistema de gestão de comércio local é uma ótima alternativa para garantir o sucesso do mercado de proximidade e
No mundo ideal, a loja de bebidas sempre tem o produto que o cliente quer. Mas como garantir que isso de fato aconteça? Confira dicas importantes que garantem o controle de estoque do seu negócio.
Todo comércio tem suas características especiais, e a mesma coisa acontece dentro do varejo de proximidade. Segmentar uma loja porque ela está “perto do consumidor” agrupa negócios bem diferentes que compartilham de uma característica importante – mas as diferenças são tão grandes quanto as semelhanças.
Vamos considerar, por exemplo, uma adega ou distribuidora de bebidas: esse é um negócio que trabalha com um mix muito variado, de inúmeros fornecedores, com produtos que atraem a atenção de criminosos e que podem ser perdidos por quebras operacionais. Armazene incorretamente uma caixa de bebidas e todos os produtos podem acabar despedaçados. Ignore regras de segurança e veja os lucros irem pelo ralo.
Por isso, a ruptura de estoque (quando um produto que o cliente deseja não está disponível) é um dos principais desafios que os varejistas têm enfrentado. Segundo um estudo publicado no South American Development Society Journal em 2020, o índice de ruptura tem se mantido em torno de 8% nos últimos anos (de cada 100 produtos procurados pelo cliente, ele encontra 92 na loja), mas a indisponibilidade de produtos afeta os clientes de maneira diferente.
Aspectos como idade, preferência por marca, frequência de compra e planejamento da compra com antecedência parecem, segundo o estudo, não ter influência no comportamento do consumidor quando o item desejado está ausente. Por outro lado, quando a loja era a primeira opção de compra do consumidor, os clientes que compram produtos de alto valor agregado (pense em um vinho caro, por exemplo) mostraram fidelidade à loja e adquiriram outro item. O mesmo não acontece com produtos mais simples de encontrar: não ofereça a cerveja preferida e o cliente vai buscar em outro lugar.
Essas diferenças no comportamento dos clientes mostram que o controle de estoque precisa garantir que produtos essenciais na jornada do cliente estejam disponíveis. Em outros casos, oferecer bons substitutos é suficiente. Mas o cenário ideal é sempre ter o produto que o cliente deseja. Como isso nem sempre é possível, esteja atento a estas melhores práticas de gestão de estoque para limitar a ausência do produto preferido pelo cliente:
O uso de um checklist digital do estoque é importante para garantir que todos os passos da jornada de abastecimento de produtos estejam sendo acompanhados. É preciso identificar os itens, suas quantidades, números de identificação (o código de barras, por exemplo) e incluir fotos de itens que podem ter descrições parecidas com outros.
Não é incomum que o sistema diga que um produto está esgotado, mas em algum lugar do Centro de Distribuição existe uma caixa daquela bebida. Esse é um problema triplo: o estoque está parado, o lojista gasta dinheiro comprando mais desse item, e aumenta a possibilidade de furtos. Aumentar a visibilidade do estoque é essencial e, para isso, bons sistemas de gestão logística (WMS) fazem o rastreamento de todo o percurso dos produtos, identificando até mesmo onde eles foram armazenados.
Ferramentas como câmeras com visão computacional conseguem contar quantos itens de cada produto estão disponíveis nos armazéns e nas lojas, reduzindo o tempo gasto pelos colaboradores na contagem dos estoques. Os melhores sistemas de gestão integram as informações de vendas, de entrada e de estoque para ajudar a identificar falhas nas contagens de produtos que podem significar dinheiro perdido.
Por mais que se evite, acidentes podem acontecer. Garrafas podem se quebrar, latas podem amassar – e tudo isso se transforma em perda, pois os produtos não ficam mais disponíveis para venda. Fazer uma auditoria para identificar e contabilizar essas perdas é importante não apenas para garantir a precisão dos estoques, mas também para melhorar processos. Pode ser, por exemplo, que o armazenamento de algum produto esteja sendo feito de forma incorreta – e isso gera prejuízos financeiros para o negócio.
A falta de produtos é ruim, mas o excesso também não é bom. Ter produtos demais custa dinheiro, ocupa espaço e pode levar a desperdícios, quebras e perdas. Em períodos específicos, como datas comemorativas, a loja pode estar com um estoque acima da média, porque sabe que haverá uma procura muito alta. Mas conviver com excessos por muito tempo reduz a saúde financeira da loja.
Para minimizar esse problema, é preciso decidir quando e quanto reabastecer as lojas e Centros de Distribuição. Com o uso dos dados do negócio, é possível tomar melhores decisões a esse respeito.
As boas práticas que apresentamos já dão uma ideia do caminho a ser traçado para controlar melhor o estoque da sua loja de bebidas. Mas aqui vão 5 dicas importantes que complementam esses pontos:
Antes de qualquer coisa, é preciso organizar o espaço onde os produtos são armazenados. Escolha onde armazenar de acordo com características próprias (refrigeração é necessária ou desejável? São itens grandes, como garrafas Magnum de vinho?) e o giro desse estoque (facilite o acesso aos itens que são mais vendidos).
Além disso, o espaço deve ser mantido limpo e organizado, pois isso evita acidentes e facilita a contagem dos produtos (contribuindo para evitar furtos). Também defina quem pode ter acesso ao estoque, especialmente aos itens mais valiosos: se for necessário, tenha uma proteção extra para esses itens, como etiquetas antifurto e/ou áreas de acesso controlado.
O espaço precisa estar organizado, mas o sistema de gestão precisa conter os dados do inventário. Quantos itens de cada produto estão na loja e no Centro de Distribuição? Onde cada item está armazenado? Essas são informações essenciais. Tenha um registro com informações claras sobre os itens disponíveis e mantenha-o sempre atualizado – de preferência de forma automatizada.
Um inventário bem feito facilita a gestão do negócio, pois é possível identificar rapidamente os itens que precisam de reposição e aqueles que precisam ser colocados em promoção para girar mais. Um bom inventário gera dados essenciais para o controle do negócio, antecipação de compras, precisão de demanda e desenvolvimento de ações promocionais.
Para cada item do estoque, deve ser definida uma quantidade mínima e máxima em estoque. Quando o estoque chega ao mínimo, uma ordem de reposição deve ser enviada para o fornecedor – e o produto tem que chegar antes que o estoque chegue a zero. Já a quantidade máxima garante que não haverá excesso de estoque.
Aqui, cada caso é um caso. Como uma loja de bebidas lida com uma grande quantidade de fornecedores, cada um com prazos diferentes, e cada item tem uma sazonalidade diferente, é preciso definir com cuidado esses limites de estoque. Quando esse processo é bem desenvolvido, o estoque está sempre equilibrado e o lojista tem sempre o que o cliente deseja.
É muito difícil, para não dizer impossível, realizar todos esses controles do estoque de uma adega ou distribuidora de bebidas de forma manual. O uso de um sistema de gestão inteligente facilita a vida de negócios de qualquer porte.
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