Bares e restaurantes
Primeiros passos para abrir um restaurante de sucesso
Abrir um restaurante é um sonho para muitos empreendedores apaixonados pela culinária e pelo serviço de alimentação. Considerando que, segundo
Por Vítor Tavares, especialista de franquias de farmácia
Os últimos três meses foram responsáveis por grandes transformações nos hábitos da sociedade brasileira e mundial, principalmente os de consumos. Esta já é uma certeza para todos. O consumo se transformou e a retomada já não será como antes. Muito se fala no “novo normal”, mas pouco sabemos exatamente como ele será. O certo é que as transformações digitais e as relações comerciais já não são mais as mesmas. E como o varejo se adaptará a essa nova realidade? Vendas pelo e-commerce, link de pagamento, compras por aplicativo e a retomada da venda não presencial.
Se voltarmos o nosso foco para o mercado farmacêutico, iremos perceber uma guinada na inclusão do setor no mercado digital. Um segmento que parecia antes da pandemia da Covid-19 tímido no marketplace, sejam pelos hábitos de compra do público ou mesmo pela rigidez e complexidade da regulamentação do setor, hoje já se aventura nessas novas plataformas de relacionamento. A regulamentação da telemedicina pelo Ministério da Saúde, por meio da portaria 467, liberou os atendimentos médicos à distância. Um marco para o varejo de farmácia, afinal a possibilidade de prescrição de tratamento de forma 100% on-line passou a ser considerada, inclusive com o envio de receituário também em vias digitais.
Porém, o varejista farmacêutico está pronto para atender essa nova demanda? Infelizmente, em grande parte dos casos não. Tornou-se imprescindível a corrida para a adaptação do seu negócio ao “novo normal”, a fim de atender a demanda do consumidor que deseja consumir sem ir até o estabelecimento para realizar suas compras.
O mercado farmacêutico é pioneiro do delivery, mas não dá maneira como conhecemos hoje. Principalmente no interior ou cidades menores, a tele-entrega sempre foi uma grande parcela do faturamento das farmácias. O cliente que já é conhecido do dono ligava e pedia seus medicamentos. O pagamento feito ao entregador era realizado em dinheiro, através da “maquininha de cartão”. Ou, ainda, pelo famoso fiado, caderneta ou crediário próprio. O cliente vai comprando durante o mês e acerta os valores devidos no final. Uma condição que persistia assim até poucos dias atrás.
A realidade da Covid-19 trouxe o medo do contato. Os novos cuidados com a saúde e as precauções para frear o avanço do vírus forçaram o distanciamento social. Sair de casa já não é uma opção para a maioria das pessoas. Além disso, frequentar um ambiente potencialmente contaminador – em geral as pessoas que procuram farmácias estão doentes ou tem contato com pessoas doentes – não parece mais ser uma escolha razoável.
Portanto, aumentou a tendência de compra com o mínimo contato com o mundo exterior, direto do conforto da casa dos clientes, pelo celular ou notebook. Com esse novo cenário, como o varejista de farmácia precisa se adaptar? Como migrar do telefone para os aplicativos e para o e-commerce? Como realizar o recebimento dos pagamentos sem contato?
Antes o maior desafio era trazer o cliente para dentro da sua loja. A preocupação era criar um ambiente atrativo, claro, bonito e confortável. Hoje é levar este ambiente para o mundo virtual e é aí que entra o grande desafio. Em consequência a todos esses pontos, a farmácia tem novas prioridades, como a venda pelo e-commerce.
Sabemos que para se “aventurar” na construção de uma loja virtual é preciso um pouco de conhecimento. Por isso, ter à disposição uma plataforma robusta que descomplica todo esse processo e atende o empresário da maneira transparente e indolor é fundamental. O mundo está dinâmico e incerto, por isso a necessidade de ter uma loja virtual no ar rapidamente, de maneira descomplicada e com um investimento que “caiba no bolso”. O varejista precisa manter o seu foco naquilo que é realmente importante para o seu negócio neste momento: manter a rentabilidade, a segurança dos seus colaboradores e clientes, além de garantir que o estoque atenda o aumento da demanda.
A farmácia, então, está pronta para o “novo normal” sem deixar de atender aqueles clientes que ainda preferem o contato físico. Dessa forma, o seu negócio ganha a possiblidade de atender um público que provavelmente não conseguiria, o que impacta diretamente em faturamento.
Junto a tudo isso, existe a possibilidade de alavancar ainda mais as tele-entregas e adaptá-las com entregas sem contato e sem aumentar o custo com equipamentos e aluguéis de maquininhas de cartão de crédito. Por exemplo, hoje é muito comum as vendas por WhatsApp, enviando um link seguro, no qual o cliente pode realizar o pagamento por cartão de crédito. Com a confirmação, o medicamento e os produtos adquiridos são entregues. Tudo sem nenhum contato físico, trazendo conforto e segurança para a operação, além de diminuir o número de entregas improdutivas e o risco de contaminação.
A transformação digital deixou de ser um projeto futuro e se tornou uma realidade urgente para as farmácias. Essa é uma realidade incontestável e não pode ser um inconveniente para os negócios. Não se trata mais de uma tendência mercadológica e a retomada do comércio também não trará automaticamente as pessoas para dentro das lojas. Alguns passos serão realmente impossíveis de serem desfeitos. Nem tudo será como era antes da pandemia. É preciso estar alinhado, antenado e pronto para atender as novas necessidades. Isso pode ser fator determinante para a prosperidade e manutenção do negócio farmacêutico. Portanto, uma provocação é importante: a sua empresa está preparada para o “futuro” que já chegou?
Quer saber como a Linx pode ajudar o seu negócio? Clique aqui.