Com um consumidor sempre conectado, seja no computador ou por dispositivos móveis, nos últimos anos o varejo brasileiro viu surgir uma mudança radical nos hábitos e nas exigências dos seus clientes.
Agora, eles não aceitam mais perder tempo em filas no caixa, assim como não aceitam preços diferentes nos canais de venda. As lojas virtuais, por exemplo, devem ser uma extensão da loja física.
A todo momento consumidores são bombardeados com ofertas de canais de vendas que antes não existiam: compras por vitrines interativas, mobile commerce, totens de autoatendimento, TV commerce. Mas então, o que faz eles ainda irem até a loja física?
Experimentação, ambiente e interação real são fatores que podem explicar a manutenção dos velhos hábitos de compra, no entanto, em pouco tempo nada disso fará sentido se as lojas físicas não mostrarem seus diferenciais.
Hoje, elas funcionam como verdadeiros showrooms, os vendedores são consultores e os clientes não querem mais enfrentar a parte “burocrática” da compra, como perder tempo na fila do caixa ou se frustrar com uma peça que não tem em estoque.
Se o cliente possui todas as informações em mãos, o vendedor também precisa ter. Se o cliente pode escolher onde comprar (e-commerce, tablet, smartphone), a loja deve estar disponível em todos os canais, de forma unificada.
Para atender às novas demandas de um consumidor conectado, o varejo também precisa se reinventar e ser multicanal. Restringir as vendas ao formato tradicional já não surpreende mais quem possui um smartphone em mãos. Inovar é preciso!