Lojas de conveniência
Gestão Comércio Local: 3 dicas para gerenciar seu negócio
Um sistema de gestão de comércio local é uma ótima alternativa para garantir o sucesso do mercado de proximidade e
Do estoque à experiência do cliente, passando pela personalização e pelo uso de tecnologia: veja como vender mais em seu comércio de bairro.
Um dos segmentos do varejo que mais cresceram no Brasil nos últimos anos, o comércio de bairro (também chamado de lojas de vizinhança) continua tendo um grande potencial de expansão. Para que isso aconteça, porém, é preciso estar atento às oportunidades e aproveitar as principais tendências de mercado.
O comércio de bairro tem crescido porque trazem diversos benefícios para os clientes. É, em primeiro lugar, uma opção prática de compras, perto de casa ou do trabalho. Com isso, criam um senso de comunidade, pois as mesmas pessoas tendem a ir às lojas e é mais fácil encontrar seu vizinho ou conhecido por lá. Além disso, como é um negócio de vendas recorrentes, é mais fácil identificar o comportamento dos clientes e mudanças em seus hábitos – e isso se reverte em um melhor atendimento.
Nas grandes cidades, o trânsito caótico e as mudanças trazidas pela pandemia reforçaram a ideia da “cidade de 15 minutos”, em que toda a vida pode ser resolvida nas proximidades. Essa é uma tendência que impulsiona o varejo de vizinhança – e que tem sido abraçada pelos consumidores. Segundo o relatório Retail Supernova, da WD Partners, nos EUA existe uma preferência clara por comprar em até 3km de distância de casa: é rápido, é prático, é eficiente.
OK, as tendências e preferências dos consumidores estão a favor do comércio de bairro. Mas como aproveitar melhor essa oportunidade e aumentar as vendas? Esteja atento a estas 6 possibilidades de expandir seu negócio:
Parece uma dica óbvia… até ficar claro que não é. Por muito tempo, o varejo tentou adivinhar o que o consumidor poderia querer e, com isso, ter excessos de estoque em determinados produtos e ruptura em outros passou a ser parte do jogo. Mas é essencial ganhar eficiência na gestão do estoque e ter exatamente o que o consumidor precisa– e na quantidade certa.
Uma loja de vizinhança perfeita teria o estoque correto de todos os produtos, nem um item a mais ou a menos. Dessa forma, todos os clientes encontrariam o que desejassem, sem ter opções desnecessárias. Para um negócio que se baseia em idas pontuais, de clientes que normalmente sabem muito bem o que querem, essa eficiência é fundamental.
A análise dos dados do PDV é essencial para melhorar a gestão dos estoques e aumentar a eficiência do negócio. Controlar as entradas e saídas dos milhares de SKUs da sua loja garante que você entende o que o consumidor precisa – e consegue colocar esses produtos à disposição dele na hora certa.
Essa é uma tendência que ainda não emplacou como poderia. O crescimento do varejo omnichannel permite repensar a loja física: em um novo modelo de PDV, o espaço físico pode ser aproveitado para vender os itens da curva A, que têm mais saída. Já aqueles itens de baixo giro poderiam ser atendidos pelo e-commerce, em uma logística que usa cada loja como um hub de distribuição.
Assim, se o cliente não encontra, por exemplo, uma vassoura, ele pode fazer um pedido online ainda durante a visita ao PDV (solicitando para um colaborador da loja, utilizando um quiosque ou o aplicativo da loja de vizinhança), para retirar ou receber em casa no dia seguinte. O espaço que seria ocupado por esse produto passa a ser dedicado a itens com mais saída, que aumentam a rentabilidade da loja de vizinhança.
Dados do instituto Euromonitor mostram que a fidelidade do cliente não está ligada somente aos produtos – com muita frequência, aspectos intangíveis do negócio desempenham um papel muito relevante. Quarenta por cento dos entrevistados, por exemplo, se consideram mais fiéis a lojas que ajudam a resolver problemas do dia a dia e que têm processos de compra mais convenientes.
Para as lojas de vizinhança, esses dados indicam que um caminho importante para aumentar a recorrência e gerar mais vendas é facilitar a vida dos clientes. E isso abre um leque de possibilidades:
Pensar além do mix de produtos cria oportunidades para que o varejo de proximidade participe de novas ocasiões de consumo – e fature mais.
As ações de marketing têm muito mais efeito se estiverem dentro de um contexto importante para o cliente. Quando isso acontece, a sensação deixa de ser de “estão querendo me empurrar um produto” e passa a ser de “estão me ajudando a resolver minha vida”.
Para que isso aconteça, é preciso coletar informações sobre os clientes no varejo físico e no digital, integrando os dados para entender o que é importante para o consumidor. E isso muda tudo: as ofertas passam a ser mais estratégicas e os descontos e promoções se ajustam ao que funciona bem para o cliente (e ainda deixa resultado no caixa da loja).
Para que isso aconteça, porém, é preciso mudar a lógica do negócio: em vez de vender o que está em estoque, é preciso entender o que o cliente deseja – e personalizar ofertas e promoções de acordo com o que é mais provável que o consumidor compre.
Ao mesmo tempo em que o cliente não quer que a loja empurre produtos, ele quer conhecer as novidades. Um dos papéis do comércio de bairro, por sinal, é de ser um Ponto de Conhecimento – ter os lançamentos da indústria é importante para o cliente experimentar outros produtos.
O grande segredo é identificar quais novidades farão sentido para cada cliente, dentro de sua realidade financeira, valores e propósito. Para vegetarianos, por exemplo, uma nova linha de carnes premium não tem nenhuma importância – e pode até ser negativa para a imagem da loja. Já os churrasqueiros vão querer conhecer novos cortes, mas não têm interesse em um hambúrguer vegetal.
Por isso, utilize os dados de vendas e as informações do e-commerce e aplicativo para conhecer muito bem seus clientes e identificar quais produtos poderão ter um impacto positivo nas suas vendas.
Um estudo da consultoria McKinsey com 5 grandes tendências que estão trazendo disrupção para os supermercados mostra que a automação das lojas pode aumentar a rentabilidade das lojas de vizinhança e fazer com que os negócios sejam mais competitivos – ao mesmo tempo em que contribuem para todos os itens que já pontuamos neste artigo.
Da logística na retaguarda à entrega do produto para o cliente, passando pelo ambiente da loja, pela infraestrutura de pagamentos e pela integração com fornecedores, revise a tecnologia embarcada no seu negócio. Certamente, haverá grandes oportunidades para aumentar a produtividade das lojas, gerar ganhos operacionais e aumentar as vendas.
Muitas vezes, essas tendências podem parecer difíceis, complicadas ou mesmo inacessíveis. Mas é possível contar com um sistema de gestão completo para gerenciar seu supermercado de vizinhança, minimercado, empório, padaria, loja de conveniência, açougue e loja de bebidas ou de doces. Seja qual for o perfil do seu negócio de vizinhança, a Linx conta com uma solução que aumenta a eficiência, reduz custos e impulsiona suas vendas.
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