E-commerce
Fórum ECBR 2023: confira os principais insights do evento
O Fórum ECBR 2023, realizado no Transamérica Expo Center, em São Paulo, nos dias 25, 26 e 27 de julho,
Sistema de pagamentos instantâneos já tem a preferência dos clientes em transações P2P; agora é hora de adotar esse meio de pagamento no seu negócio
Lançado em novembro, às vésperas da Black Friday, o Pix já se firmou como uma opção importante de transferência de recursos entre pessoas físicas. O meio de pagamento instantâneo desenvolvido pelo Banco Central rapidamente ocupou o espaço de TEDs e DOCs, já que seu custo é inferior e a transação acontece em questão de segundos.
Um levantamento realizado pelo Nubank indica que 92% das transações via Pix são feitas entre pessoas, por meio de transferências. Segundo o Banco Central, em janeiro foram feitas mais de 200 milhões de transferências pelo Pix. Mas embora 50% dos consumidores utilizem o sistema, seus principais usos são para transferências para outras pessoas (63%), transferências para outras contas da mesma pessoa (56%) e para o pagamento de compras em negócios informais (28%).
Transações por QR Code ainda representam uma pequena parte, mostrando que o sistema ainda não “pegou” no varejo formal. E por que isso acontece?
Embora o Pix seja um modelo de pagamento que traz grandes vantagens para a gestão financeira do varejo e para a digitalização dos negócios, sua adoção ainda é lenta. E isso se reflete nos números: segundo o Banco Central, cerca de R$ 1,3 bilhão foram transferidos em novembro em transações de pessoas físicas para empresas, número que chegou a R$ 14,5 bilhões em fevereiro. Isso representa um quinto do volume de transferências de pessoas para pessoas (P2P) e um quarto das transferências B2B.
As vantagens do Pix para varejistas
Os impactos do Pix na gestão financeira do varejo
A primeira questão foi o timing: poucos varejistas se atrevem a modificar sistemas às vésperas da temporada de fim de ano e correr algum risco de interrupção no funcionamento durante o período de maior movimento. Especialmente em um 2020 particularmente desafiador. O Pix, naturalmente, ficou para 2021.
Segundo varejistas, as duas principais barreiras internas para a adoção em massa do Pix são a confirmação do pagamento e a conciliação das transações no sistema. Por isso, em 2021 veremos uma aceleração da integração do Pix nos equipamentos do PDV. Dessa forma, o Pix se tornará mais uma opção no sistema TEF, como acontece hoje com cartões de crédito e débito, com agilidade e uma experiência de compra fluida.
Com a necessidade de treinar as equipes (sempre um desafio à parte no varejo físico) e a integração de sistemas, a adoção do Pix pelo varejo vem sendo gradual. A facilidade de pagamento que ele oferece e a possibilidade de receber o dinheiro em segundos faz com que, depois que as questões técnicas e culturais sejam resolvidas, o Pix seja preferido pelo varejo em relação a qualquer outro meio de pagamento. Afinal de contas, é bem melhor receber na hora do que esperar alguns dias úteis e, ainda por cima, ter custos menores nessas transações.
Mas tudo indica que 2021 será um ano de profundas transformações no uso do Pix pelo varejo. Na retaguarda, vantagens como a redução da inadimplência, a diminuição dos custos operacionais e a facilidade de integração a outros meios de pagamento fazem com que a adoção do sistema seja uma questão de “quando”, não de “se”.
Especialmente quando levamos em conta o comportamento contactless dos consumidores, com uso cada vez mais amplo de carteiras digitais e pagamento por aproximação: nesses casos, a possibilidade de aceitação automática de várias carteiras digitais por meio do Pix acelera a digitalização do varejo e simplifica a gestão do negócio, já que a conciliação dessas contas acontece automaticamente.
Neste ano, o Pix ganhará uma série de novos recursos, como acesso a conta-salário, saques diretamente na rede varejista, pagamentos por aproximação e pagamentos pré-datados. Esses recursos geram mais possibilidades de pagamento e relacionamento com os clientes, já que muitos consumidores ainda não conhecem as vantagens de pagar com QR Code e demoram para ganhar confiança na nova tecnologia.
A digitalização dos negócios vai continuar a se acelerar e o varejo brasileiro sairá da pandemia muito mais conectado. Adotar o Pix é uma forma de diminuir custos, simplificar sua gestão, acelerar a digitalização das vendas e aumentar o capital de giro para investir em melhorias para o próprio negócio.
Adotar o Pix por meio da Linx no varejo físico e no e-commerce traz diversas vantagens para o seu negócio: