Tendências: conheça o top 10 para 2022 – e além

Tendências: conheça o top 10 para 2022 – e além

Das mudanças no supply chain aos desafios da socialização no pós-Covid, saiba quais são as tendências que precisam estar na sua estratégia para conquistar o cliente

Os últimos dois anos têm sido de intensas transformações – nos negócios, na sociedade e nos hábitos de consumo. Este 2022 continuará vendo mudanças, seja para consolidar o que se transformou desde o início da pandemia, seja para voltar um pouco ao “velho normal”. A única certeza é que aquilo que funcionou até agora não vai funcionar: é preciso continuar a inovar, com flexibilidade e agilidade para identificar as mudanças e agir.

Para a Euromonitor, neste ano os consumidores irão agir ainda mais de acordo com seus princípios e valores. Durante a pandemia, muita gente repensou seu trabalho, sua moradia e seu estilo de vida – e essas mudanças têm impactos muito grandes sobre 10 tendências essenciais para o varejo e o consumo não apenas para 2022, mas também para os próximos anos.

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As 10 tendências são as seguintes:

1) Supply chain: busque o “plano B”

Uma das grandes consequências da pandemia foi seu impacto na cadeia de abastecimento. Todo o mundo continua vivendo dificuldades no suprimento de produtos, o que dificulta o abastecimento das lojas e faz com que os consumidores sempre busquem alternativas. Para o varejo, os momentos de escassez levam a novas soluções que garantam o acesso dos clientes.

Um exemplo são os serviços de assinatura. Quase 45% dos consumidores que usam esse tipo de serviço o fazem pela conveniência: é fácil, chega em casa e não exige o esforço de procurar (e eventualmente não achar) o produto desejado. Em outras categorias, porém, os problemas de abastecimento levam à busca por outras opções, mais econômicas ou de segunda mão.

2) Posicionamento sustentável

A pandemia deixou claro que o planeta é um só, e levou boa parte dos consumidores a repensar seu estilo de vida e relacionamento com o mundo. As pessoas passaram a esperar que as marcas se posicionem e consideram o consumo como uma forma de expressar seus valores. “Diga-me o que compras e eu te direi quem és”.

Entre 60% e 70% dos consumidores se dizem preocupados com as mudanças climáticas e tentam causar um impacto positivo no meio ambiente por meio de suas escolhas cotidianas. Assim, os clientes (especialmente os Millennials e Geração Z) passam a fazer escolhas mais sustentáveis e reorientam a ação das marcas. Da redução do consumo de embalagens plásticas ao aumento do veganismo, o cuidado com o meio ambiente se manifesta de muitas maneiras.

3) Entenda por que uma das tendências envolve os idosos

A imagem convencional do idoso é de uma pessoa sem intimidade com o uso de tecnologia, alguém que mal usa seu celular. Pensar assim é um grande erro: navegar na internet, ver notícias online, usar serviços bancários e acessar redes sociais são atividades comuns para a população 60+. Exames de saúde e sistemas de aprendizagem também fazem parte do dia a dia de grande parte da população idosa.

Os consumidores de mais idade predominam entre os de maior poder aquisitivo no mundo. Por isso, eles são um público importante para a maioria das marcas. Empresas que pensam na experiência desses clientes nos ambientes digitais (incluindo uma usabilidade simplificada e soluções digitais que vão direto ao ponto) possuem mais oportunidades de relacionamento e vendas.

4) Democratização das finanças

A democratização do acesso aos investimentos, à Bolsa de Valores e a um grau mais elevado de educação financeira não é exclusividade do Brasil. Do Robinhood ao Nubank, mais pessoas assumem o controle de suas finanças e usam mais serviços no mundo todo. Neste mundo em que as criptomoedas se tornam assunto nas conversas de família, empresas que oferecerem ferramentas e soluções simples para empoderar seus clientes ficam em vantagem.

Carteiras digitais e fintechs passam a ser ferramentas importantes para atender à população desbancarizada. Essa é uma oportunidade de oferecer mais conteúdo e conhecimento, ao mesmo tempo em que se criam ecossistemas de negócios que reforçam os laços com os clientes e aumentam sua fidelização.

5) Paixão + propósito = ação

A pandemia fez com que muitos repensassem suas vidas, relacionamentos pessoais, estilo de vida e trabalho. Nesse processo, uma grande parte do consumo passou a ser dirigido por valores, propósito e objetivos de vida. Para acompanhar esse movimento, as marcas precisam inovar, oferecendo produtos, serviços e experiências que estejam relacionadas à paixão e ao propósito de seus clientes.

O estudo da Euromonitor mostra que 24% das pessoas priorizaram o tempo para si mesmas em 2021, o dobro do número de 2015. Elas estão em busca de mais equilíbrio entre vida pessoal e profissional – o que leva a mudanças de carreira e ao empreendedorismo como forma de encontrar esse balanço.

Enquanto a vida não voltar ao normal (e pode ser que nunca volte ao que era antes), o varejo precisa estar muito mais atento aos valores e ao que motiva os clientes. Foque no que o cliente deseja – e não naquilo que ele compra.

6) Metaverso é uma das tendências que chegou para ficar

O ano de 2021 deixou muito claro que estamos avançando rumo a realidades 3D imersivas e que mais consumidores estão adotando esses espaços digitais para interagir. Essa é uma oportunidade para criar um novo tipo de e-commerce, muito mais emocionante e focado em experiência. E é uma oportunidade para expandir a marca para novos segmentos – especialmente para quem já está de olho nas novas gerações, 100% digitais.

A pandemia aumentou a importância de experiências mais imersivas de interação online para suprir a ausência física. Com isso, as redes sociais estão adquirindo startups para oferecer mais conteúdo em vídeo e aumentar o componente de “vida em comunidade” de suas plataformas. Isso transformará a publicidade digital, criará discussões sobre privacidade e aumentará as oportunidades de interação com os clientes – desde que baseadas naquilo que é relevante para o cliente, e em um timing adequado.

7) O comércio de segunda mão

Brechós, venda reversa e marketplaces P2P (quando um usuário pode ser comprador e vendedor dentro da mesma plataforma. Ex: Elo7) não surgiram na pandemia, mas ganharam muita relevância conforme mais pessoas passaram a se preocupar com sua pegada ambiental. Em um momento de racionalização do consumo e insegurança em relação ao futuro, cresceu o interesse por produtos de segunda mão e trocas de produtos.

Diversas empresas, no Brasil e no mundo, estão investindo em economia circular. E cada vez mais consumidores dizem estar confortáveis com o uso de produtos de segunda mão e com a compra desses itens em suas lojas preferidas. O recado para o varejo é claro: essa pode ser uma oportunidade de negócios – desde que a sustentabilidade faça parte dos valores da empresa.

8) Migração urbana é uma das tendências

Como consequência da pandemia e do trabalho remoto, menos pessoas hoje precisam ir aos escritórios, o que muda a dinâmica da mobilidade urbana. E, em muitos casos, torna desnecessário morar na cidade. Em cidades como São Paulo, Nova York, Londres e Paris, moradores de minúsculos apartamentos viram a oportunidade de sair da cidade, em busca de lugares maiores e um novo estilo de vida.

Empresas que fortalecerem sua distribuição no e-commerce, aumentarem suas linhas de produtos sustentáveis e acompanharem a migração da população para novos oásis (dentro ou fora das cidades) irão encontrar novas oportunidades de negócios.

9) Por que a autenticidade é uma das tendências do futuro?

O novo estilo de vida tem muito a ver com autenticidade, inclusão e respeito ao indivíduo. As ações de diversidade e inclusão estimulam as minorias a se libertarem das amarras e abraçarem quem elas realmente são, em vez de perseguir um ideal determinado pela publicidade ou pela sociedade.

Para alcançar esses consumidores, as marcas precisam estabelecer conexões emocionais profundas. É por isso que produtos focados no bem-estar físico, emocional ou espiritual vêm ganhando espaço. De spas urbanos a conceitos que criam experiências de conexão, passando por plataformas e lojas que estimulem o cliente a ser quem eles quiserem ser, existe um grande espaço para empoderar os consumidores.

10)  Socialização – um paradoxo

Ao mesmo tempo em que há sinais claros de cansaço em relação à pandemia, ainda existe um receio em relação aos impactos das novas variantes do coronavírus. Assim, a volta à socialização acontece “aos soluços”: em alguns momentos, uma vida normal – em outros, reclusão.

Entender esses movimentos dos consumidores, suas inseguranças e temores, e oferecer soluções – é isso que o varejo precisa fazer para ganhar a preferência do público. Do uso de pagamentos sem contato a modelos de venda recorrente, passando por espaços seguros para a socialização, a loja física precisa se reinventar para lidar com as necessidades de consumidores ainda inseguros em relação à socialização.

Para lidar com as transformações e as tendências do varejo em 2022, as empresas precisam conhecer muito bem seus clientes – e ter agilidade para acompanhar suas mudanças de comportamento. Isso só acontece se sua empresa conta com soluções tecnológicas modernas, capazes de captar informações e analisar o comportamento do consumidor em múltiplos canais de venda.

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